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5 de novembro de 2005

 

Funk é cultura?

Vez por outra somos bombardeados outra e outra vez com essa mesma pergunta. Como se nunca tivesse sido respondida nas outras mil vezes perguntadas anteriormente. Pra tentar acabar de vez com essa polêmica vou tentar ir um pouco mais além, alargando a questao a outros campos, para que assim nao fique nenhuma duvida e nossos jornalistas possam dedicar seu tempo a questoes mais interessantes.

-Afinal, funk é cultura?
(Responde o intelectual mais intelectual do Brasil, Sérgio Augusto, amante da cultura brasileira, e ferrenho opositor do colonialismo cultural, por isso adora escutar jazz.

- A resposta é nao. Definitivamente nao. Seria absurdo pensar assim. Uma atividade só pode ser considerada cultural quando mais 80% de seus representantes sao homossexuais. O funk infelizmente ainda nao atingiu essa marca.

- Afinal, funk é agricultura?
(Responde Adamastor Severino Correa, fazendeiro)

-Acho q nao. Talvez por causa daquele tal do MC Batata poderíamos até incluir o funk no ramo da agricultura, mas isso faz muito tempo, foi lá pra 1991, de lá pra cá o movimento funk foi tomando outros caminhos, qualquer um pode notar que está muito mais perto da pecuária que da agricultura, nao há duvidas.

Afinal, funk é monocultura?
(Responde Toni Pantera Negra, líder do movimento "negro é lindo")

- Nao! NAo! Nao! E mil vezes nao! QUem afirma isso é racista! Essa afirmaçao nada mais é do que um "trocadilho" infame para burlar-se dos negros. Todos sabem que "mono" quer dizer "macaco" em castelhano, logo, mono +cultura = cultura de macaco, uma clara alusao preconceituosa às raizes negras desse ritmo.

Afinal, funk é floricultura?
(Responde Maria Rosa, dona de uma floricultura na Praça Seca)

- A resposta, por incrível que pareça é SIM. Pouca gente sabe, mas o ramo da floricultura é claramente beneficiado pelo movimento funk, de modo que podemos até inclui-los em nosso ramo. VEjam, por exemplo meu caso: Eu tinha um dinheiriho guardado para montar um negócio e estava um pouco indecisa em qual àrea deveria atuar. Quando soube que o COUNTRY CLUB aqui ao lado de minha casa ia começar a promover "bailes" funk, meu espírito empreendedor alarmava que abrir uma floricultura ali ao lado daria muitos lucros, pois se as pessoas vao a um "baile" se supoe que vao paquerar meninas, logo, comprarao flores. Confesso que no princípio foi difícil, as vendas eram escassas, mas, logo percebi que o problema estava no horário de trabalho. trabalhava de terça a domingo e tirava a segunda para descansar, e, esse era o erro, pois segunda feira é o dia que mais flores se vendem aqui na praça seca, pois é o dia em q os parentes dos q morreram no "baile" do domingo passado vêm comprar flores para o enterro. Hoje, graças ao funk sao uma empresária de sucesso.

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