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30 de janeiro de 2007

 
Vídeo oficial das férias com os leitores

29 de janeiro de 2007

 

Coisas bonitas que eu desenho em coisas bonitas


Clique na imagem para ampliá-la

a proprietária da bunda não quis ser identificada.



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Só pra completar, vou colocar o link do dia:

Locutor bilingüe (engraçadíssimo)

28 de janeiro de 2007

 

Piadas que eu mesmo faço e só eu acho graça (Ele voltou!)


Como recebi muitos elogios sobre meu regresso, resolvi trazer minhas incríveis piadas de volta pra voltar a ser odiado, que é muito mais legal. Aí vai:

1 - Um rapaz é convidado pra uma festa da alta sociedade, na qual é exigido traje a rigor. Isso não era lá um problema já que ele tinha bastante dinheiro guardado e conseguiu alugar um belo smoking. O único porém era que o buffet da festa era baseado somente em carnes, e o rapaz era vegetariano, por isso ele, muito precavido levou guardadinho no bolso de seu paletó uns pedacinhos de aipo que era sua comida favorita. Qual o nome do filme?

Aipo em smoking (Up in smoke) AhahahAHahHAahA HhaHAHAhaahHAHAHAah Nossa! Voltei com tudo.


2 - Era uma vez uma bichona que andava pelo Rio de Janeiro quando encontrou um estranho ser caminhando pela rua. Aquilo era um ser não identificável, não era bicho nem era gente, só podia ser assombração ou alienígena. A bichona que gostava muito de experiências novas foi lá se enturmar com aquela criatura e conversa vai, conversa vem, ela pergunta se o estranho transeunte tem compromisso, e como ele diz que não, então a bichinha vai lá e desce a rola na criatura. Qual o nome do filme?

Como o ser solteiro no Rio de Janeiro (Como ser solteiro no Rio de Janeiro) AhahaahhahHAAHahHAHAhahaha Às vezes acho que sou gênio.


3 - O rapaz está na casa de seu amigo e bate aquela dor de barriga incontrolável, então ele vai ao banheiro e só depois de cagar até os intestinos ele descobre que não tem papel. A salvação estava no fato de que aquele seu amigo dono da casa era torcedor do São Paulo que morou toda a vida em Campinas, onde foi criado pela avó até que um dia ser tornou um grande homem (ui!) inteligente e sensível que gostava de Barbra Streisand, música eletrônica e passava férias em San Francisco todo ano. Era claro qe na casa de um homem moderno (ui!) como esse não podia faltar um bidê no banheiro, e foi lá que o pobre cagão conseguiu se limpar. Qual o nome da música?

Ao bidê (I'll be There - Jacksons 5) AHAhahahahHAHahaHHAHAHAHAHAhahah
Parece que não é engraçada, mas experimentem escutar a música e na hora do corinho de "I'll be there" cantem "Ao bidê". Fica linda a música, o pior é que toda vez que escuto lembro da piada.



4 - Guardei a melhor pro final: Ese é um filme de um conceituado diretor espanhol que fala do drama de um homem que depois de passar vinte anos cego, conseguiu um transplante de córnea. O filme retrata a expectativa do cego nas semanas antes da operação. Qual o nome do filme?

Vou ver (Volver) AhahahahaaahAHAHahah Fala a verdade, vocês acreditaram mesmo que ia ser a melhor? Né sacanagem, não. Parece até que não me conhecem.


nota: Contei pra uma amiga que eu já inventei mais de 60 piadas do tipo Qual o nome do filme e ela disse que eu poderia me candidatar a entrar pro Guiness. É sério, provavelmente ninguém tem tanta piada inventada quanto eu. Vou começar a correr atrás de informações amanhã, daí qualquer coisa eu aviso vocês pra me darem uma forcinha mandando um abaixo assinado exigindo meu nome na próxima edição.


***

Só pra contar mais uma caso real de bizarrice da vida real antes de terminar esse texto: Ontem a gente tava falando de criancinha fazendo merda na TV, verdade? Pois esse caso ocorreu fora das telas. A irmã da minha amiga quando tinha uns sete anos de idade estava no elevador com seus pais quando de repente entra uma grávida e a menininha começa a rir descontrolada e apontando pra barriga da pobre mulher, dispara:

- Eu sei como você fez isso!


***

Pra fechar fiquem com o link do dia: É uma música sensacional onde todos os versos são palíndromos.
nota: Palíndromos são aquelas palavras ou frases que podem ser lidas de trás pra frente ou de frente pra trás. (ex: socorram - me subi no ônibus em marrocos.)

Bob - Weird al Yancovic

 

De volta pra casa e à vida de escravo (lerê lerê ..)



Voltando pra minha realidade escravocrata. Escravo de meu chefe, da companhia telefônica, da companhia de gás, do meu dentista, de meus clientes comedores de paella e escravo de vocês também, já que agora não tenho mais a desculpa das férias pra não passar mais por aqui.

Acharam que eu tinha sido seqüestrado, acharam que eu não tava vivo, choraram e fizeram beicinho, e eu só posso agradecer àqueles que agüentaram minha ausência e continuarão frequentando essa joça.

Mais que nada, agradecer também a todos os leitores que me ajudaram a fazer dessas férias a melhor viagem da minha vida. Cara de Milho só é lido por gente legal e eu pude comprovar ao encontrar essa gente que está espalhada pelo Brasil. Futuramente contarei causos da viagem e mostrarei fotos dos encontros.

Essas coisas são estranhas. Esses dias eu tava lembrando do programa da Mara Maravilha. Tinha aquele lance de disputa de meninos contra meninas, uma vez a dupla dos meninos tinha perdido na gincana e um dos moleques ficou puto e desceu o cascudo no outro e a Mara que teve que separar.

Quando lembrei disso também me veio à cabeça o programa do Sérgio Malandro na Globo que tinha a Porta dos Desesperados. Uma das crianças abriu a porta e saiu um monstro horrível e o moleque saiu correndo se protegendo detrás do Sérgio Malandro. O moleque suava e tremia de medo então o Sérgio Malandro mandou o monstro ir embora. Daí veio o segundo participante e abriu a porta certa, cheia de brinquedo, muito brinquedo mesmo, e o Sérgio Malandro viu que o menino da porta dos monstros tava todo triste e falou:

- Fica triste não. Ele vai te dar um daqueles presente. Pede que ele dá.

- (menino perdedor apreensivo) Me dá um presente?

- (menino ganhador indeciso) ...

- (Malandro fazendo média) Dá um presente pra ele. Você ganhou um montão.

O menino vai lá e fica cinco minutos buscando o que tem de mais inútil no monte de brinquedos depois volta com um pega-varetas. O menino perdedor olha desanimado pro presente e o Malandro recomeça:

- Só isso? Um pega-varetas? Você ganhou muita coisa, dá algo melhor pra ele.

O menino ganhador continua calado. Faz aquela cara de "os presentes são meus e eu dou o que quiser, cacete. Se não gostou, dá você que tem mais dinheiro". Isso era o que tava escrito nos olhos dele, mas ele tava caladinho. Sérgio Malandro continuava consolando o menino perdedor.

- Fala pra ele te dar algo legal. Deixa eu ver o que tem de bom aqui..ih..tem uma bicicleta! Pede a bicicleta pra ele e vê se ele te dá.

- (menino perdedor visivelmente amedrontado) Me dá a bicicleta?

Daí foi lá o vencedor com toda a má vontade do mundo pegar a bicicleta e dar pro outro menino. E o Sérgio Malandro aplaudindo contente crente que tava fazendo algo por um mundo melhor, ignorando por completo que os meninos agiram mais por imposição do que qualquer outra coisa. Ignorando também que se ele estava realmente machucado por ver uma criança sem presente, ele mais do que ninguém poderia contornar a situação, bastava pedir à produção uma outra bicicleta e o caso estava encerrado, mas ele queria posar de instrutor de humanidade para crianças. Nunca esqueci esse caso, me revolta até hoje.

O que tem a ver a Mara Maravilha e o Sérgio Malandro com meu retorno à Espanha? Nada, ué. Só achei legal contar isso aqui, vocês devem estar acostumados.

***

Já que estamos falando de crianças fazendo merda na TV, vou botar um link da famosa criancinha que foi ao programa do Sílvio Santos muitos anos atrás:

Criança desbocada


E pra quem quer relembrar os programas que eu citei acima aqui tem:

Mara Maravilha caindo da gangorra

Porta dos desesperados com Sérgio Malandro

27 de janeiro de 2007

 

Diálogos surreais da vida real.




Mais que chuchu na cerca.

- Viu só? Outro gaúcho! Como dá gaúcho no Mato-Grosso!

- Concordo. Dá muito no Mato Grosso mesmo, mas acho que não é só aqui, não. Gaúcho dá muito em qualquer lugar. Vive dando.



Essa cara ...

- E, aí!? Qual foi da mina que você ia encontrar ontem?

- Maneirinha ela ...

- Só isso? Maneirinha?

- É. Tipo, tinha o corpinho bonito, mas a cara era meio estranha.

- Como assim?

- Sei lá. Já viu essas minas que tem cara de Vitória-Régia? Ela era assim.

- Cara de Vitória- Régia? Caralho! Nunca vi, me desculpe.

- Pô, tem um monte. Quando passar uma eu te mostro.



Duas crianças saindo da escola.

- Por que eles vestiram a gente de soldado?

- Porque hoje é o dia do soldado.

- O dia que pintaram a gente de índio era o dia do índio?

- Era. Não ouviu a tia falar?

- Tomara que no dia do pão me vistam de pão doce.



Mãe Dináda

- Qual o seu signo?

- Capricórnio.

- Sabia. É o típico capricorniano mesmo.

- Verdade? Mas eu sou leão.

- Ah, vai..

- Sério. Qualquer signo que eu dissesse você ia dizer "Eu sabia..", então eu disse um que não era o meu só pra mostrar como isso é furada.

- Você não acredita?

- Deixa eu te falar: Já viu a lua? Tá longe pra caramba, e a gente já pisou nela. Já viu uma ovelha? Bonitinha, né? A gente já sabe fazer uma igualzinha. Já viu o Magic Johnson? Pegou Aids catorze anos atrás e ainda tá vivo, inclusive apareceu na TV esses dias e tá fortinho, parece até um gorila.

- Que que isso tem a ver?

- Tem a ver que não cabe mais lugar pra astrologia, já evoluímos demais.

- Esse ceticismo... ai ai ai ...tinha que ser leonino mesmo.

- Sério? O engraçado é que sou touro.

- Ah, vai se foder.



Um puta hotel.

- Daí eu não tinha levado relógio e pedi pro gerente mandar um funcionário me acordar lá às oita e meia pra eu não perder os passeios.

- E eles acordavam?

- Sim, mas cheios de má vontade. Parecia que tava pedindo algo absurdo.

- Sempre assim. Nego não quer trabalhar mesmo.

- Pô, to pagando caro e não posso nem pedir uma besteirinha dessas. Se fosse uma espelunca, mas eu paguei mil e cem reais por cinco dias.

- Mil e cem reais e os caras ainda reclamavam? Se é comigo eu chamo um zé mané daqueles lá da equipe do hotel e falo mesmo: " Olha aqui, cidadão. Isso que você chama de hotel tá mais parecido com uma zona. Tá um puteiro isso aqui. E se eu vou com mil e cem reais a um puteiro elas deixam eu meter até na bunda, então dê graças a Deus que de você eu só espero que me acorde às oito e meia, porque se eu fosse pedir tudo que minha grana paga você ia voltar pra casa assadinho todos os dias."

1 de janeiro de 2007

 

Primeiro post do ano. Feliz 2007



Bem, como as férias vão muito bem, obrigado, e não ando criando muita coisa, resolvi entrar aqui pra abrir logo ano contando apenas mais um causo da minha vida mundana.

Estive três dias em Recife visitando o leitor Vinícius. Teve um dia que ele tinha compromisso de manhã e não pôde me acompanhar a passear pela cidade, então fui sozinho à praia de Boa Viagem. Como sempre acontece quando estou sozinho, entrei mudo e saí calado, apenas observando as pessoas ao redor, o que é muito edificante, pois foi o princípio básico pra alcançar minha mais nova teoria que um dia pretendo poder provar cientificamente.

Assim que cheguei na praia, aluguei uma cadeira e dois cearenses que estavam ao lado começaram a puxar conversa. Primeiro comentando o Charlie Brown que eu tenho tatuado na perna, e logo contando que na noite anterior haviam saído pra balada e terminaram num prostíbulo onde uma striper havia puxado um deles para o palco, deitado ele no chão e sentado na cara dele.

Um tempo depois, os caras foram embora da praia e eu voltei à funão de observador. Fiquei olhando um casal jogando frescobol, pareciam turistas alemães, mas depois descobri que eram brasileiros mesmo. Um negão que tava do meu lado junto com a família resolveu pedir pra jogar um pouco e a mulher cedeu a raquete.
Ficou o negão e o brancão jogando frescobol numa boa até chegar um mendigo que resolveu sentar na areia e ficar contando os pontos do jogo. Cada vez que um não conseguia bater na bola ele contava ponto para o rival, ainda que a bola tivesse passado a dois metros da cabeça. Como a maioria das vezes era o negão que não conseguia bater na bola, ele começou a ficar nervoso a medida que creditava pontos ao brancão:

- Cinco a um! Eita negão burro da porra! - Gritava

- Seis a um! Joga direito, negão burro! - Insistia

- Sete a um! Eita negão careca burro pra cacete! - Ia mais longe

- Oito a um! Nunca vi disso! Preto perder pra branco! - Essa foi a que eu ri mais!

E o mendigo gritava tanto que o pessoal da praia começou a se interessar pelo jogo e assistir o negão perdendo pro brancão e sendo insultado.

Saí dali e antes de ir pracasa fui a um quiosque tomar açaí. Lá tinha uma televisão passando um desses filmes de terror modernos. Típico filme de terror japonês que só fica naquele ar de mistério e ninguém morre. Daí o quiosque começou a encher e o pessoal reclamando que ninguém morria e não acontecia nada, e que preferiam o Freddy Krueger e o JAson que em cinco minutos de filme já mataram a cidade inteira. E o papo foi rolando sobre clássicos do terror dos anos 80. Quando eu fui embora tinha um cara fazendo uma análise crítica sobre a diferença entre Colheita Maldita e Cemitério Maldito.

Fui embora saciado. Anotei tudo isso rapidinho num papel pra não esquecer, sabia que estava prestes a concluir minha teoria, Lá vai:

"Existe uma força oculta no universo responsável para fazer com que a qualquer hora do dia e em qualquer lugar que você esteja, algo grotesco e/ou muito escroto esteja acontecendo num raio de dez metros. Nós é que nem sempre estamos atentos para perceber"


nota: Continuarei contando mais causos do meu cotidiano que sustentam minha teoria.

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