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29 de junho de 2007

 

Semana duríssima no trabalho

Cara de Milho volta segunda-feira. Todos os desafios da Liga dos Desocupados que não foram postados nessa semana serão compensados com rodadas duplas na semana que vem.

Grato pela compreensão.

27 de junho de 2007

 

Ainda morro disso




Estive lendo esses dias uma revista de ciências e tinha uma seção onde os leitores faziam perguntas e os editores buscavam especialistas para respondê-las. Uma das perguntas era se é realmente possível alguém morrer de rir. A resposta foi sim! Um médico explicava que uma crise de risos pode causar um infarte fulminante. E o primeiro caso conhecido dessa fatalidade ocorreu no século três antes de Cristo. O filósofo grego Crisipo de Soles bateu as botas em meio a uma forte gargalhada. O motivo da graça? Viu um burro comendo figos.

O médico ainda citou um caso recente de um matemático que morreu de rir após uma cena do Filme Um peixe chamado Wanda. Já até assisti, mas não me lembro de ter rido muito, se bem que recordo de um amigo meu que teve uma crise de riso comentando comigo uma cena do filme em que amarram um rapaz, lhe amordaçam e metem uma batata frita em cada narina. Não sei se foi essa cena que matou o matemático.

Me interessei pelo assunto e acabei encontrando esse blog que também comenda a tragédia do burro comendo figos, e ainda conta outro caso recente, o de um peão de obra inglês que morreu assistindo o programa de TV The Goodies. A crise começou depois de ver um sketch onde um escocês vestido a rigor, tentava se defender de uma morcilha (uma espécie de lingüiça) assassina atacando-a com gaitas de fole. Riu durante vinte e cinco minutos e empacotou. A viúva mandou uma carta ao programa agradecendo por ter feito tão felizes os últimos minutos de seu marido.

Taí, já quis morrer dormindo, logo achei que seria melhor morrer trepando, depois teve a fase de querer morrer num estádio, mas agora acho que nada vai me convencer que morrer dando gargalhadas é a melhor opção. Estive pensando que os três casos acima têm em comum o fato de que ao parecer as vítimas não estavam diante da coisa mais engraçada do mundo, mas já comentei aqui que a graça de uma piada depende mais de nós mesmos do que do cômico, que apenas te induz a imaginar uma cena engraçada.

Pra deixar minha contribuição, vou citar agora os dois momentos que mais perto estive da morte por gargalhadas. O primeiro foi quando eu era adolescente e fui comer cachorro-quente com uns cinco amigos. Chegando na barraquinha, todo mundo pediu seu cachorro-quente com salsichas, menos meu amigo que pediu por último e decidiu que queria o seu com lingüiça. Foi o bastante pra eu ter um ataque de riso de mais de dez minutos. Ria ao mesmo tempo que gritava "Traidor!!" "Traidor!!!". Ninguém entendeu a graça da situação, só eu, ou nem eu, já que nunca consegui explicar o que tinha de tão engraçado num adolescente pedindo cachorro-quente.

A segunda foi ano passado aqui em Ibiza. Tava indo pro trabalho no carro da minha amiga e vi uma velhinha atravessando a rua correndo. Só isso! A velhinha não caiu, não fez cara feia, não balançou, não rebolou, nada! Só atravessou a rua correndo, e isso bastou pra eu rir durante todo o trajeto até chegar no serviço (uns 20 minutos de estrada). Inclusive estou rindo até agora ao escrever esse texto e relembrar a velhinha.

Agora queria a contribuição de vocês pra me ajudar a colecionar razões idiotas pra crises de riso: Responda qual foi a coisa mais estúpida que fez você gargalhar por minutos!




26 de junho de 2007

 

A vida é uma escola


Continuando com as sábias lições que a vida me ensinou


Lição 1

Essa história provavelmente não aconteceu como lhes contarei, já que deve ter sido aumentada ao máximo a fim de torná-la mais emocionante e engraçada. Contarei exatamente da maneira como chegou aos meus ouvidos, já que o que importa é a mensagem que nos passa, não a veracidade.

Eu tenho um amigo que foi passar o carnaval em Cabo-Frio com uma galera. Chegando lá, altas festas, ele super bêbado, zoando demais, viu uma garota bonitinha e mexeu com ela (até aqui tudo foi verdade). A menina não gostou da cantada e disse que ia chamar o namorado, meu amigo cagou e andou. Cinco minutos depois ela volta com um tampinha invocado, daí meu amigo debocha: "Esse que é teu namorado? Essa merdinha?" e dá um cascudo na cabeça do malandro.

O carinha vai embora muito puto dizendo que vai buscar seus amigos (agora começa o exagero) e chegam uns vinte sujeitos e espancam meu amigo, batem muito mesmo, até que um grupo de pessoas que estava ao redor conseguiu separar e salvar a pele dele.

Meu amigo, que estava sozinho, vai embora buscar seus companheiros. Quando estes vêem o sujeito todo machucado perguntam o que aconteceu e ele explica o ocorrido. Seus amigos decidem comprar a briga e buscar o grupo que lhe havia espancado. O problema é que seus amigos eram três, e o grupo era de vinte, mas foram assim mesmo.

Quando os quatro voltam ao local do linchamento, lá estava o mesmo grupo lhes esperando, e o resultado foi outra surra devastadora, porém, não apenas de vinte, já que a esses se somaram os que antes haviam separado a briga, mas que agora estavam putos por meu amigo ter voltado pra apanahar mais e ainda meter seus camaradas na surra.

Pronto. Essa foi a história como chegou até meus ouvidos, contada pela própria vítima do espancamento. Então, eu como bom amigo tentei consolá-lo dizendo "Deixa quieto, o mundo dá voltas, ainda vamos encontrar esses carinhas e devolver as porradas. Quem bate esquece, mas quem apanha não, aposto que você lembra a cara deles". E ele me respondeu:

- Lembro sim, mas deixa pra lá, eu tava errado mesmo. Nem to puto com os caras porque sei que eu no lugar deles faria o mesmo. Mas, se bem que tem um dos carinhas que esse sim eu quero encontrar na rua e bater muito nesse filho da puta. Todos eu deixo passar, mas esse cara não.

- E por quê justamente esse cara? - Perguntei.

- Porque tava todo mundo me batendo na moral, sem exagero, mas esse filho da puta só batia na minha cara. Porra, só na cara é sacanagem.

Moral da história: Até mesmo nos atos de barbárie devemos estar sujeitos a certas normas.

Sub-moral : Amizade é muito bonito, mas nada pode contra a matemática. Quatro amigos não batem em vinte inimigos e ponto final.




Lição 2

Eu estava na sala de aula na sexta-série conversando com um companheiro ao meu lado quando me exaltei e acabei babando. Uma babada feia mesmo, daquelas que não dá pra disfarçar, e o carinha não perdoou e começo a gritar "babão!" "babão!". E o pessoal que estava perto também se uniu ao coro "babão!" "babão!" , menos um que estava sentado à minha frente e copiava a matéria do quadro com medo que o professor seguinte a apagasse.

Logo, quando todo mundo já tinha parado de zoar, ele finalmente terminou de escrever, fechou o caderno, virou pra trás e foi correr atrás do tempo perdido, porque não é sempre que alguém baba e ele não podia ficar sem zoar. Daí começou com a mesma ladainha que todos já tinham feito: "babão!!!" "babão!!", só que equivocadamente chamava babão ao sujeito ao meu lado (o que tinha começado tudo), pensando que era ele que tinha babado. E o injustiçado foi corregi-lo:

- Por que babão? Tá maluco? Quem babou foi ele (apontando pra mim)

E o atrasado muito sem graça tentou não perder a pose:

- Eu sei que foi ele, mas é que você é um Feiux!


Moral da História: Pra tudo se tem uma explicação. Que essa tenha algum sentido, daí já é outra cousa.



Lição 3

Eu estava conversando com minha chefe sobre seu casamento, se ela tinha algum pretendente que ficou pra trás, essas coisas. E ela me explicou que antes de se casar tinha um rapaz apaixonado por ela, mas a recíproca não era verdadeira, só que não tinha jeito dela fazer o cara se mancar. Até que um dia ela teve a genial idéia de que se magoasse ele bem fundo podia ser que ele deixasse ela em paz.

Então aceitou um convite do rapaz para sair, mas deixou o cara plantado. Não apareceu, não ligou pra explicar, não inventou imprevistos, não pediu desculpas, nada! Simplesmente deu o bolo, e o carinha nunca mais a incomodou. E como se não bastasse ainda concluiu a história da seguinte maneira:

- Depois fiqeui pensando...que sujeito mau-caráter! Não apareci e ele nunca ligou pra saber o que aconteceu. E se realmente tivesse acontecido algo comigo, algum acidente, ou coisa assim? Ainda bem que me livrei desse insensível.

Moral da história: Nunca, jamais e em nenhum hipótese duvide da capacidade de crueldade de uma mulher

22 de junho de 2007

 

Continuando os contos de sábios



Perguntou um discípulo ao seu mestre:

- Mestre, que preciso saber para ser melhor pessoa?

E o mestre respondeu:

- Você tem que observar que a natureza te forneceu duas orelhas e apenas uma boca. Isso quer dizer que nós humanos, se queremos ser sábios e corretos precisamos ouvir mais e falar menos.

- Mas, mestre - argumentou o discípulo - se todo mundo seguir seu conselho, ninguém vai falar nada, vai todo mundo ficar calado olhando um pra cara do outro esperando escutar o que o outro vai falar, mas esse outro também estará esperando que você fale algo, e toda reunião seria entediante, e numa palestra todos escutariam o palestrante falar, mas no final chegariam à conclusão que tudo que ouviram foi inútil porque se só o palestrante falou o tempo todo, então ele não escutou, logo não é sábio e nem correto, e por isso não tem cacife pra explicar nada a ninguém. Aliás, é inútil eu argumentar isso, porque pra expressar minha opinião contrária eu tenho que falar, mas falando eu não chego à sabedoria, então ninguém vai acreditar nas palavras de um tagarela, logo, cada vez que eu descobrir algo interessante eu tenho que ficar calado pra provar que eu realmente sou sábio a ponto de descobrir coisas interessantes, mas ninguém vai saber que coisa interessante foi essa, porque se eu falar não me vão levar a sério, então eu teria que escrever minha opinião e pedir pra algum idiota sem pretensões a sábio lê-la em voz alta, mas quem vai acreditar num texto lido por um idiota, enfim ...

E o mestre fez menção de interromper o seu discípulo, mas este o censurou:

- Não, mestre! Não diga nada, apenas escute, senão deixará de ser sábio e todos seus conselhos já não terão nenhum peso sobre mim e terei que fazer o contrário de tudo que me ensinaste ...

Mas o mestre o interrompeu:

- Ah, quer saber!? Vai tomar no cu.

E o discípulo rebateu:

- Tomar no cu é Caxambu, sete picas no teu cu.

E abandonou a cidade e montou uma barraquinha de churros no Balneário de Camboriú. Hoje todos se referem a ele como um tipo calado.

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21 de junho de 2007

 

Diálogos surreais da vida real



Ciência para dummies

- Leu esse artigo? Na Inglaterra querem proibir um remédio porque acham que dá efeitos colaterais muito sérios.

- Li, sim.

- Que achou?

- Besteira.

- Por que? A parada é séria.

- Eu sei, mas você viu o que tá escrito? Descobriram vinte pessoas que passaram mal depois de tomar a medicação. E os outros milhares que tomaram e não sentiram nada?

- Sei não.

- Vinte pessoas é um grupo de observação muito reduzido. Ele jogou o método empírico no lixo, não pode elaborar uma teoria com uma amostragem tão pequena. E o grupo de controle, cadê? Se for assim vou entrar numa boate gay, buscar vinte carinhas que estejam fumando maconha lá, e pronto! Provei que maconha dá vontade de dar o rabo.




Por que só eu, e não eles?

- Tem a conta da mesa oito preparada?

- Tenho sim, pode levar. Gastaram cento e cinqüenta euros, ofereça uma bebida por conta da casa.

- Eu não.

- Por quê? São bons clientes.

- Também sou bom cliente do banco. Ontem fui lá e depositei quinhentos euros, e nem por isso o caixa me ofereceu três eurinhos por conta da casa.




Corra e olhe pro céu


- Repara só no céu. Agora que estamos em Junho, verão começando, turistas chegando, daí você só vê avião pousando. Quando chega Outubro os turistas estão indo embora, daí você só vê avião decolando.

- Taí uma das coisas mais estúpidas que eu já ouvi na vida.

- Estúpida porque você quer.

- Não, não quero, mas é estúpida.

- Vai negar que Ibiza começa a encher em Junho e depois esvazia em Outubro?

- Não, vou negar que em Junho só tem avião pousando e em Outubro só tem avião decolando. A quantidade de pousos e decolagens tem que ser igual em qualquer época do ano. Ou você acha que o avião que pousa fica estacionado até o fim do verão esperando a galera ir embora? Agora em Junho pousam uns duzentos aviões por dia, calcula aí quantos aviões íamos ter se só tivesse aterrisagens até Outubro? Pra caber tanto avião o aeroporto ia ter que ser do tamanho da sua ignorância.

20 de junho de 2007

 

Cara de Milho por um mundo melhor




Dessa vez é hora de solucionar o problema sugerido pelo Hemetério, que me pediu que bolasse saídas para aumentar o tamanho dos carros norte-americanos. Ou seja, a série era pra buscar alternativas viáveis para sanar problemas mundiais e o cara me vem com essa de se preocupar com tamanho de automóveis, mas topei o desafio.

O mais difícil de tudo foi o fato de que eu sou um completo ignorante em automóveis (nas outras coisas também, mas em automóveis eu me supero), e pensava que carros pequenos eram os ingleses, já que tomava por base aquele carrinho do Mr. Bean de três rodas. Realmente não sabia que os carros norte-americanos eram pequenos, e olha que morei lá nos EUA e nem me dei conta disso, só lembro que uma vez não pude dar carona a um amigo meu porque ele não cabia no carro, mas o caso é que o carinha tava pra lá dos 200kg, e seria muita cara-de-pau botar a culpa no tamanho do veículo.

E foi justamente a memória desse episódio do meu amigo de 200kg que me trouxe a luz! É muito custoso e inviável aumentar o tamanho de um automóvel depois que já foi fabricado. A solução então seria em vez de aumentar seus carros, diminuir os norte-americanos, não de altura, mas de largura, obviamente.

O sistema é simples. Todos os carros norte-americanos seriam obrigados a passar por uma vistoria onde seria implantado um mecanismo especial que seria mais ou menos como nos automóveis para paraplégicos, ou seja, acelerador e embreagem controlados com as mãos. A inovação seria que ali onde estão agora os pedais de acelerador e embreagem, estes seriam substituídos por pedais como os de uma bicicleta, e o motor do automóvel funcionaria à propulsão da energia gerada pelas pedaladas, ou seja, parou de pedalar e o carro morre, o que obrigaria o condutor a permanecer em constante exercício aeróbico enquanto dirige, o que ocasionaria uma grande perda de gordura. Logo, americanos com menos gordura significa americanos de menor diâmetro, e logo, mais espaço em seus pequenos veículos. Caso resolvido!

Continuem mandando problemas mundiais que El Hombre Maíz resolve pra você.


19 de junho de 2007

 

A vida é uma escola



Três lições que a vida me ensinou:


Lição 1

Eu tinha um amigo, e esse amigo tinha um irmão mais novo. Meu amigo e seu pai eram botafoguenses, o mais novo balançava entre ser flamenguista ou seguir a estirpe. Até que fiquei muitos anos sem vê-los, e quando finalmente os reencontrei, o mais novo vestia justamente uma camisa do Botafogo, o que me surpreendeu bastante, já que se por um lado contava o peso da família, por outro os anos que haviam passado foram justamente aqueles em que o Flamengo havia logrado o tricampeonato carioca enquanto o Botafogo enfrentava uma crise grave, com jejum de títulos, pífias atuações no campeonato brasileiro e um elenco formado por desconhecidos ou jogadores em fim de carreira, o que culminou com levá-los à segunda divisão.

E sempre que eu me lembrava da família imaginava como uma família composta por dois botafoguenses e um flamenguista, porque achava impossível alguém convencê-lo a optar pelo Botafogo devido ao cenário atual.

Pois bem, assim que os reencontrei e vi aquele menino vestindo orgulhosamente a estrela solitária argumentei:

- E então, cara? Quer dizer que decidiu ser botafoguense mesmo?

e ele me respondeu:

- Claro, pô! Terceiro maior bandeirão do Brasil!


Moral da História: O verdadeiro amor é incondicional e irracional. Nós é que inventamos explicações para justificá-lo.





Lição 2

Eu estava na Central do Brasil comendo um pão de queijo numa lanchonete enquanto aguardava o trem. De repente escutei uma voz que dizia: "Porra!!" "Que merda!" "Olha o que que eu fiz!" "E agora?"

Não eram gritos e nem eram agressivos, eram mais lamentos mesmo. O locutor monologava como se quisesse chamar a atenção para si, como se estivesse carregando um fardo e buscasse ajuda. Eu na minha timidez evitava olhar para o lado e ver quem é que declamava tais lamúrias, mas essas foram ficando cada vez mais insistentes e reparei que eu era o único na lanchonete além do dono dos lamentos, logo a única atenção que ele podia estar pedindo era a minha.

Olhei para o lado e vi um rapaz que tinha apenas um braço. Na mesa de frente pra ele havia vários cigarros espalhados que tinham caído de seu maço, ele lamentava porque não conseguia recolocá-los no maço com apenas uma mão.

Fiquei ali olhando sua briga contra os cigarros. Tentava encostar o peito na mesa e apoiar o maço no peito, mas nem assim conseguia, sem contar que os cigarros começavam a cair da mesa para o chão também. Ele continuava lamentando-se e olhando-me de rabo de olho, eu continuava imóvil comendo meu pão de queijo. Por quê? Primeiro porque não estava seguro que ele queria minha ajuda, alguns descapacitados se sentem com o orgulho ferido quando oferecemos auxílio. O segundo e mais importante motivo é que eu achava que não deveria ajudá-lo a fumar, que é um hábito daninho. Era isso, achava que ajudá-lo a recolocar os cigarros no maço seria uma atitude de lobo em pele de cordeiro, já que estaria fazendo uma suposta boa ação, mas com o fim de prejudicar sua vida.

No final fui ficando cada vez mais comovido com seu pedido de socorro e cheguei à óbvia conclusão que se ele queria fumar era uma opção dele e eu não tinha nada com isso. O melhor que poderia fazer por aquele rapaz naquele momento era acabar com seu suplício e colocar a porra dos cigarros no maço para ele. Foi o que eu fiz, e ele ficou muito agradecido e nem fez menção à minha demora em decidir entre ajudá-lo ou me fazer de sonso.

Moral da história: Anti-tabagismo tem limite, cacete!




Lição 3

Eu estava acampado em Paraty e lá conheci dois casais que estavam viajando juntos. Os dois homens eram amigos de trabalho e haviam planejado um fim de semana na praia com suas esposas. Tudo ia muito bem, até que um dos amigos resolveu descansar do almoço dando uma cochilada na rede. Seu amigo teve então a "brilhante" idéia de lhe pregar uma peça: cortar a corda que sustenta a rede assim que ele pegasse no sono.

Lá foi o idiota fazer sua brincadeirinha com o consentimento de sua esposa e da esposa do dormido. O cara era tão ignorante que não teve nem o bom-senso de cortar a corda que aguentava seus pés, optou por cortar aquela que sustentava sua cabeça mesmo.

Resultado: O carinha que dormia tranquilo acordou com uma baita pancada na cabeça e no meio da gargalhada dos três espíritos de porco que estavam achando aquilo tudo "fenomenal". Partiu então para tirar satisfações com seu agora já "ex-amigo" e o pau comeu feio. E foi uma pancadaria tremenda até que conseguissem separar os dois brigões e formar aquele conglomerado de curiosos ao redor para saber exatamente o que havia passado.

De um lado o autor da brincadeira junto com sua esposa dava sua versão da história. Em outro canto a vítima contava sua visão do ocorrido. Ainda em outro canto afastado sua esposa sozinha chorava e lamentava a atitude de seu marido, que segundo ela, nunca imaginou que fosse "tão violento".

Moral da história: Grande parte das pessoas que qualificamos como violentas estão apenas nervosas porque cortaram a rede na qual dormiam.

14 de junho de 2007

 

O blog dos meus sonhos



Continuando com aqueles sonhos que eu tinha anotado. Vou colocar só mais esses e vou terminar essa séire por um tempo, já que agora começou a alta temporada em Ibiza e até outubro eu só sonho com trabalho, não tem graça.

Primeira noite

Sonhei que era contratado pra escrever a biografia do falecido Xacrinha. Daí então descobria que ele era ex-marido da atual esposa do Sívio Santos. Descobria também que ele era dono de uma rádio, aliás a única rádio que competia com o monopólio de mais de sessenta emissoras que pertenciam a Sebastião Lazaronni, ex-técnico da seleção brasileira.

Nota: Geralmente eu entendo o porquê de certos sonhos, quase sempre estão ligados a um assunto que tenha me impressionado ou que eu esteja envolvido, mas esse aí eu não sei como veio parar na minha cabeça.



Segunda noite

Sonhei que um amigo meu tava na cadeia acusado de ter estuprado uma menina. A menina saía no Fantástico explicando o ocorrido e eu ia visitar o cara na prisão.



Terceira noite

Sonhei que a mãe do do Antônio tabet, o sujeito que escreve o blog do Kibeloco, aparecia pra comer no meu restaurante, daí eu pedia pra ela insistir que seu filho se retratasse em relação à piadinha de mau gosto que ele fez com um carinha que mandou um e-mail pra ele reclamando do conteúdo do site.

nota: Sim, eu sei quem é a mãe do Kibeloco, ela tem orkut.



Quarta noite

Sonhei que ia ao médico e descobria que tava com câncer. Daí eu dizia que antes de começar qualquer tratamento eu ia primeiro fazer um jejum de dois dias porque uma vez li numa revista um higienista contando o caso de uma mulher que curou um câncer com jejum de dois dias.

nota: Vou ofender mais de um leitor, mas tem três tipos de pessoas que eu acredito que vivem em outro mundo, criado por eles e para eles: crente, vegetariano e botafoguense. Esses três contam histórias só vistas por eles, verdades só comprovadas por eles e são capazes de afirmar uma coisa ainda que esteja acontecendo o extremo oposto do que dizem a um metro de seus narizes. Mas deixemos os crentes e botafoguenses, quero enfocar os vegetarianos e simpatizantes (macrobioticos, vegan, etc.)

Eu realmente li essa matéria numa revista. Higienismo pra quem não sabe é mais uma dessas doutrinas alimentares mirabolantes como macrobióticos, vegetarianos, vegan e semelhantes. Nesse artigo que eu li, saía um higienista pregando que em todo o planeta só existe uma doença: intoxicação alimentar, e que essa doença é a causa de todos os males que padecemos, como câncer, gripe, leptospirose, aids e fratura no fêmur. Daí contava vários causos de pessoas que adotaram a doutrina higienista e nunca mais ficaram doentes (só não me pergunte de que morreram essas pessoas).

Na mesma matéria ele cita uma mulher que curou um câncer fazendo dois dias de jejum (sem citar nome, cidade, hospital que diagnosticou o câncer, ou qualquer outra prova) e fiquei pensando que isso era legal, bastava tacar fogo na cozinha do hospital do câncer que em dois dias estão todos curados. Inclusive acho que se dois dias sem comer te curam um câncer, então três dias de jejum te deixam de pau duro até os noventa, e no quarto dia de jejum você se transforma num X-Men. O que me faz pensar também que Gandhi, que jejuava por semanas inteiras, havia se transformado numa espécie de super-man e só morreu porque o fanático que atirou nele usou bala de criptonita.

Sinceramente, um dia ainda vou escrever um livro sobre essas pessoas que acham que encontraram a cura do mundo, já até pensei em alguns títulos como "Eram os higienistas astronautas?" ou "O evangelho segundo um macrobiótico" ou "Crônica de um vegan anunciado". Já comecei até a recolher material. Pode deixar que eu aviso pra vocês quando publicar.





 

Dúvidas que me corroem por dentro.




Continuando com minhas dúvidas de suma importância na minha vida e que me tiram o sono todas as noites. Conto com a colaboração de vocês, leitores para saciar minha sede de saber.


Dúvida 1-

Tenho um amigo da época do segundo grau que desde aqueles tempos conta a mesma história. O cara não gosta do Cazuza, então se você falar qualquer elogio ao Cazuza perto dele ele rebate esculachando não só o trabalho como também a pessoa do cantor, e sempre termina narrando um episódio que até hoje só ouvi da boca dele.

Ele conta que o Cazuza um dia estava numa festa só de músicos e pessoas famosas, quando de repente entra no salão ninguém menos que .. João Gordo. Isso mesmo! Tá todo mundo batendo papo tranqüilão, o ambiente tá até silencioso quando João Gordo cruza a porta humildemente sem falar nada. Daí o Cazuza, que estava sentando à mesa com uns amigos, quando o vê entrar, imediatamente se levanta apontando o dedo acusador para o penetra e solta um gritinho de veado: "Ai, Eu odeio esse gordo!", O que deixa o João Gordo muito puto e faz com que ele dê um soco na cabeça do Cazuza. Esse meu amigo até narra o soco com precsião: de cima pra baixo, estilo martelão. Narra também com igual precisão que o Cazuza ao levar o golpe caiu todo mole gemendo igual uma bichinha.

Pergunto: Alguém já ouviu falar nessa história? Já ouviram o João Gordo comentando algo sobre isso? Já leram em alguma revista?



Dúvida 2-

Tenho outro amigo que diz que sua namorado conseguiu convencê-lo a levá-la ao Rock in Rio justamente na noite teen, onde haveria apresentação de Sandy e Júnior. Diz ele que na hora que a dupla subiu no palco, um enorme cartaz foi aberto no meio do público escrito: "Júnior, você não me engana". O que fez com que o cantorzinho interrompesse o show por uns minutos para responder a provocação dizendo afrescalhadamente "Eu sei que vocês pensam isso de mim, mas eu não me importo"

Pergunto: Algum leitor desse blog esteve presente nesse dia do Rock in Rio e pode me confirmar essa história? Alguém já ouviu falar desse episódio?




Dúvida 3-

Tava lembrando de um filme que eu assisti uma vez no sbt. Era desses filmes de adolescente buscando sexo em festinhas da escola. Daí tava rolando um baile à fantasia quando de repente alguém anuncia no microfone: "Agora é hora do break". Daí imediatamente se forma aquela típica rodinha pra que as pessoas se apresentem no meio e exibam suas habilidades no break. Aparecem dançando então várias mulheres lindas fantasiadas de coelhinhas e gatinhas, aparecem também uns carinhas sarados arrebentando no break, dançando vestidos de diabo, pirata ...mas do nada pula no meio da roda um carinha vestido de palhaço e começa a dar saltinhos e fazer palhaçada, daí geral que tá na roda fica puto e fecha em cima dele e mete a porrada no palhaço.

Como se chama esse filme? Preciso saber!



Grato pela ajuda!

12 de junho de 2007

 

Da série Contos de sábios barbudos.



O mestre parabólico
(autor: El hombre maíz)


Perguntou um dos discípulos ao mestre:

- Oh grandioso mestre, o que é isso de "Há males que vêm pra bem"?

- Isso quer dizer que às vezes Deus permite que coisas ruins aconteçam com o objetivo de tornar possível algo bom no futuro. - Respondeu o mestre.

- Poderia então dar um exemplo claro para que nós, discípulos de inteligência e significância inferior, compreendêssemos suas sábias palavras proferidas através de sua sábia boca peluda? - Perguntou um outro discípulo (esse tinha fama de puxa-saco). Ao que o mestre respondeu:

- Conheci um homem de negócios que tinha um compromisso importantíssimo em outra cidade e tinha que pegar um avião o mais rápido possível. Quando se dirigia ao ponto de táxi que ia levá-lo ao aeroporto, passou por baixo de um edifício em obras e um tijolo caiu das mãos de um dos trabalhadores acertando a cabeça do empresário que teve que ser levado às pressas ao hospital. Isso aconteceu exatamente no dia 11 de Setembro de 2001 e o empresário morava em Nova Iorque.

- E daí? -Perguntou um discípulo desatento. E o mestre respondeu:

- Como assim "e daí?", porra! 11 de setembro! Sacou? Nova Iorque! Atentados terroristas! Uma coisa ruim aconteceu ao empresário (tijolada na cabeça) para que acontecesse uma coisa boa (perder o avião). Sacaram ou quererem que eu desenhe?

- Oh! Grandioso mestre! Por que não disseste simplesmente que o avião que ele perdera explodiu? Por que terminaste a história em tom lúgubre esperando que a ficha caísse na cabeça de seus mirrados e mumificados discípulos?

O mestre ia responder, mas outro discípulo um tanto exaltado o interrompeu:

- Oh, grandioso mestre! Os aviões se chocaram às oito da manhã! Se Deus queria que ele perdesse o avião, não era mais fácil ter feito ele acordar tarde? Pra que tijolada na cabeça? Por que sempre nos apresenta um Deus estúpido pra caralho?

Outro discípulo ainda teve tempo de argumentar:

- Oh, grandioso mestre! Não era mais fácil Deus ter feito o tijolo cair na cabeça de um dos terroristas, salvando assim mais de cinco mil pessoas ao invés de uma só?

Outro também entrou em debate:

- Oh, sábio mestre dos mestres orientais hentais banzais ai carai! Se os aviões se chocaram às oito, o embarque deveria ter sido às sete, então o empresário que estava se dirigindo ao aeroporto passou pelo prédio em obras lá pelas seis e pouca da manhã. Que peão trabalha por esse horário? Por que nos conta mentiras escalafobéticas em troca de respeito à sua inteligência superior?

O mestre então respondeu:

- Pode parar! Pó parar, caralho! Só tem idiota nessa porra! O mais normal de vocês baba! Não interessa se a história é verídica ou não, o que vale é a mensagem que ela passa, é um parábola.

E disse um discípulo:

- Que é isso de parábola? Que é uma parábola se não um outro nome para uma mentira cabeluda como sua longa barba? Basta com passar a chamar então parábola toda a verdade faltosa e assim ela deixará de ser desonesta? Posso dizer para minha esposa que não estava traindo ela na noite passada, apenas "contando uma parábola" para a vizinha?

e o mestre respondeu:

- Vai todo mundo tomar no cu! Quem quiser me seguir me segue, quem não quiser vai pro caralho! Cambada de arrombado ignorante!

E todos os dicípulos abandonaram o mestre e dedicaram o que restava de suas vidas a contar parábolas para as vizinhas.


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11 de junho de 2007

 

Diálogos surreais da vida real



Pra pipi ou pra popô?

- Sabe o que seria legal colocar aqui no nosso restaurante?

- O quê?

- Dois tipos de banheiro, um só pra cagar e outro só pra mijar. E os dois tinham que ficar em direções opostas.

- Pra que isso?

- Porque daí quando um cliente fosse ao banheiro a gente ia saber se ele tá indo cagar ou mijar. Às vezes eu fico curioso.

- Eu também, mas não tinha pensado nisso. Sem contar que ia ser legal quando o cliente perguntasse pra gente onde era o banheiro daí a gente ia dizer: "Depende, se quiser cagar é primeira porta à esquerda, se for só mijar é baixando a escada". Daí o carinha todo sem graça indo pro banheiro de cagar. Adorei.

- Viu só? Sairíamos ganhando. Ia ter muito menos gente nos enchendo o saco perguntando onde está o banheiro.





Workaholic

- Viu aquele velhinho na mesa três? Veio com duas prostitutas, deve ser aniversário dele.

- É aniversário sim, elas me contaram.

- Falou com elas?

- Falei. Na hora que ele foi ao banheiro eu passei lá pra levar uma coca-cola que uma delas tinha pedido, daí ficamos de papo. Tão com um fogo danado, as piranhas.

- Que te falaram?

- Besteira. Que eu era bonitinho, que queriam autógrafo, que iam me dar o número de telefone...

- E você? Anotou o número delas?

- Nada. Conheço o tipo. Querem te deixar quente, daí tu vai crente que vai comer de graça e na hora do "vamos ver" elas passam a fatura. Nenhuma puta dá de graça. Nenhuma. Trabalhei numa lan house em Copacabana que só dava prostituta lá, daí percebi essa parada, até carinha que elas gostam elas cobram. Dizem que têm que cobrar, que é o trabalho delas.

- Pô, não sabia dessa.

- Pois é assim. São umas workaholics. Só pensam em trabalho. Não sei como não se estressam.




Filho de aposentado


- To preocupado com meu pai...

- Que foi?

- Tá estranho. Desde que se aposentou ficou com umas manias muito estranhas, acho que é o tédio, daí fica inventando moda.

- Que que ele aprontou?

- A última mania dele agora foi de ficar "anotando pontos" do pessoal da casa. Cada vez que alguém faz uma coisa errada lá em casa ele pega um bloquinho e vai anotando os pontos negativos que a pessoa ganhou. Tipo, minha mãe ontem deixou a luz do banheiro acesa e ele deu três pontos pra ela. Critério dele, colocou na cabeça que esquecer luz acesa vale três pontos. Meu irmão ontem foi pra discoteca com os amigos e chegou em casa vinte minutos mais tarde do combinado, ganhou cinco pontos.

- Putz. E daí? O que ele faz com os pontos?

- Não tá bem explicado ainda. Ouvi ele falando que quem chegasse aos vinte pontos ia ter que pagar um dinheiro, não sei quanto, daí zerava. O que eu fico mais puto é com a falta de critério, hoje eu saí pro trabalho e deixei o celular em casa, daí ele queria me telefonar e não tinha como me encontrar, ficou nervoso e me tirou dez pontos. Dez pontos por ter saído sem o celular.

- Já tá com dez pontos na lista?

- Quem me dera! To com quinze, porque semana passada deixei o banheiro molhado, vou ser o primeiro a pagar a multa, já vi tudo.









8 de junho de 2007

 

Enquete


O comentarista (??) , caipira e ex perna-de-pau Neto passou a semana inteira dizendo que o Figueirense já era o vencedor da Copa do Brasil e que já podiam trazer a faixa de campeão. Pergunto: E agora, onde neto deve enfiar a faixa?

(a) Na bunda

(b) No rabo

(c) No reto

(d) No lombo

(e) No cu



***

Não to conseguindo postar vídeos aqui no blog, então deixo esse link de uma entrevista feita a um casal catarinense num programa esportivo da Tv da Bélgica.


***

Pronto, já comemorei a vitória, já tirei onda com os perdedores e estou satisfeito. A partir de segunda o blog volta à sua programação normal.

7 de junho de 2007

 

Valeu Magrão!



Sabão crá-crá
Sabão crá-crá
Magrão é melhor que Ronaldo e Kaká

Sabão cré-cré
Sabão cré-cré
Magrão é melhor que Garrincha e Pelé

Sabão cri-cri
Sabão cri-cri
Magrão é melhor que Robinho e Henry

Sabão crô-crô
Sabão crô-crô
Magrão é melhor que Romário e Eto'o

Sabão cru-cru
Sabão cru-cru
Magrão é melhor que o Zicuuuuu...
Shevchenko e Zizu!

 

E aí? Secou? Não deu, né!?






Vai lá! Assina aê! Só tinham que incrementar, esse diploma vai também para todos esses jornalistas esportivos medíocres que desacreditaram o Flu desde o início da Copa do Brasil, principalmente um certo ex-jogador (??) perna-de-pau paulista barrigudo que parece um saco de merda e que fala com um sotaque horroroso e só consegue trabalhar de comentarista numa emissora falida. Chuuuupa!

 

Vocês vão ter que me engolir!





Um, dois, três
Quatro, cinco, mil
Carioca é o caralho
Eu tenho a Copa do Brasil!

 

Hoje meu coração está em festa!




Valeu Fluzão! Campeão do Brasil! Eterna gratidão de um tricolor perdido no Mar Mediterrâneo que acompanhou essa final com o coração na mão a milhares de quilômetros de distância. Um tricolor que vai desfilar pelas ruas de Ibiza com a camisa do Fluminense, explicando aos gringos, um por um o que é torcer pra esse time.

Puta que pariu
Porque é que saí do Brasil?

5 de junho de 2007

 

Dúvidas que me corroem por dentro.



Somando os atualmente sessenta e três membros da comunidade Eu Leio Cara de Milho, mais algumas quinze pessoas que eu sei que lêem esse blog, mas não fazem parte da comunidade, mais alguns gatos pingados que devem acompanhar esse blog sem nunca terem me dito nada, calculo assim por alto que devo ter uns cem leitores fixos. Cem pessoas que não têm muito o que fazer, fora os duzentos visitantes que entram cada dia em média através do google.

Pergunto eu então do fundo da minha ignorância se algum de vocês poderia ajudar a acabar com essas dúvidas que vou propor abaixo que estão me corroendo a cabeça. Impossível que entre tantas pessoas ninguém possa me ajudar.


Dúvida 1-

Qual é o filme que um cara quer fazer um telefonema importante, mas o número está errado. então a chamada cai toda hora num restaurante de frango frito, e sempre atende um garçon vestido de galinha dizendo "Chicken chicken?"

Só sei que é um filme que passa direto na sessão da tarde. Típico filme adolescente de espionagem mas com algumas cenas engraçadinhas. Só lembro da cena que o cara come uns três burritos num restaurante pé-sujo, lá ele conhece uma mulher que dá um número de telefone pra ele chamar no dia seguinte, um telefonema super importante. Daí no dia seguinte ele acorda com o estômago todo estragado por causa dos burritos e resolve marcar o número que a mulher lhe passou. Tenta a primeira vez e atende o garçon vestido de galinha: "Chicken Chicken?". Ele vai e desliga sem entender nada, sem querer acreditar que o número está errado. Daí liga de novo e outra vez atende o garçon: "Chicken Chicken?".

Então ele não agüenta e começa a passar mal e vomitar no telefone, o garçon do outro lado da linha não entende nada do que tá acontecendo, logo chega o gerente do restaurante e pega o telefone e ouve o cara vomitando do outro lado da linha e pensa que o cara tá vomitando depois de ter comido em seu restaurante, daí o gerente vai até o cozinheiro e baixa a porrada nele dizendo "Quando você vai aprender a cozinhar seu incompetente"!?

Preciso saber o nome desse filme!



Dúvida 2

Tem uma cena do filme The Wonders, que eu adoro, mas pelo visto a cena não existe, é coisa da minha cabeça. Todo mundo que viu o filme diz que essa cena não existe, e uma amiga minha queainda não tinha visto alugou o DVD na locadora só pra ver essa cena que eu tanto falava. No dia seguinte me telefonou dizendo que tinha adorado o filme, mas a tal cena não existia.

Como é a cena: Antes dos The Wonders ficarem famosos eles tinham que ficar tocando em "Concursos de Talentos" promovidos pela escola. Nessa época eles tinham só um fã, um carinha que ia em todas as apresentações do grupo. Numa dessas apresentações tá rolando um show chatíssimo de umas freiras cantando músicas religiosas, o local tá vazio, geral tacando bolinha de papel no palco, e o fã tá lá louco pra elas irem embora pra começar o show dos The Wonders. Daí decide chegar perto do palco e ficar insultando as freiras e parodiando a música delas pra ver se elas se mancavam e iam embora. Então as freiras cantavam:


-"...Eu vejo um rio distante..."


E ele respondia:


- Não! Não é distante! Tu não vê rio nenhum! Vai embora!


E as freiras continuavam:


-"...E vejo crianças felizes.."


E ele respondia:


-Não! Ninguém tá feliz! Tá vendo alguém feliz aqui? Vai embora!


Enfim, confirmem pra mim se existe ou não essa parte do filme porque se a tal cena não existe mesmo eu to ficando maluco porque eu lembro dela com clareza.





Dúvida 3


Isso aconteceu entre 1997/1999, porque lembro que na época eu tava no segundo grau. Era uma notícia que eu tinha visto no Fantástico sobre uma manifestação de monges na Ásia. Não lembro o que os monges pediam, nem contra quem estavam, só sei que insinuavam que seus opositores eram uns porcos, e pra deixar isso bem claro, vários monges levavam nos braços uns leitões e iam arremessando os bichos contra os repressores da manifestação.

Sempre me vem à cabeça a imagem daquele bando de carequinhas miudinhos revoltados levando porrada da polícia e vários porquinhos sendo arremessados pro alto no meio da confusão. Queria saber que revolta foi essa, e se alguém conhece algum vídeo no youtube que mostre essa parada da polícia levando uma chuva de porcos voadores.

Era muito engraçado os magrelos lá agarrando os leitões com as duas mãos, girando pra tomar impulso e soltando os bichinhos rasantes no meio da galera. Era porquinho pra tudo quanto é lado! Sempre imaginei alguém naquele dia dando entrada no hospital por ter levado uma "porcada" na cara.

Enfim, queridos leitores. Se tiverem alguma informação sobre qualquer um dos fatos citados, quebrem meu galho, por favor. São dúvidas que me corroem a cabeça.

 

Piadas bilíngües



Piadas que só fazem sentido se vocês falam espanhol.



Piada 1

Iam caminhando duas boazudas pela rua e um velhinho ia detrás seguindo as moças. As moças mudavam de calçada e o velhinho ia atrás, as moças paravam e o velhinho parava, as moças apertavam o passo e o velhinho apertava o passo sem perder a cara de tarado, daí uma das moças vira e pergunta:

- ¿Y usted que coño quiere?

- Vaya! ¿Encima si puede elegir?

AhahahhHAhahAHAHAHHaHahhhHAHAhAhaha nossa! Ainda bem que eu aprendi espanhol, senão ia perder a melhor piada do mundo!


Piada 2

Está a viúva no velório de seu marido chorando debruçada sobre o caixão quando de repente se aproxima um antigo conhecido do morto e diz:

- Lo siento, señora... lo siento.

- No, no... déjalo acostadito así que está mejor.

AHuahaUAHAuAHAUAhAUAAHauAHAUAhAUa...Cacilda! Eu se fosse vocês ia correndo buscar um dicionário pra rir dessas piadas.

 

Diálogos surreais da vida real




Necrogeriatrofilia

- Pior que hoje ainda tenho um enterro pra ir...

- Morreu algum parente seu?

- Não, nem é isso. Morreu a avó de uma amiga e ela pediu pra eu acompanhá-la, mas, vou fazer isso por ela, porque é muito amiga minha, mas nem tava muito excitado pra ir nesse enterro, não.

- Ainda bem, né!? Já imaginou a velhinha no caixão e você lá de barraca armada, pau durão mesmo? Iam te chamar de necrófilo.



Someliona

-Eu mereço os clientes que tenho..

- Que foi agora?

- Aquela Dominicana que vem aqui todo domingo, a esposa do Juan, os dois sempre se sentam perto da janela. Sabe quem é?

- Sei, a Rosa.

- Isso. A filha da puta vem e me pede um vinho branco, um Viña Sol, daí vou servir, mostro a garrafa pra eles, quando estou pra destapar a rolha ela me pergunta a safra do vinho. Porra, essa mulher sabe alguma coisa de vinho, cacete?

- Provavelmente, não.

- Pior. Digo que é de 2005 e ela diz que não quer. Diz que a safra de 2005 não presta, só toma Viña Sol da safra de 2006. E vinho de sete euros tem lá problema com safra, meu Deus!?

- Isso da safra de 2005 ela deve ter ouvido falar em algum lugar e agora tá repetindo pra bancar a culta, nunca vi entendido de vinho tomar Viña Sol.

- Sabe o que me deixa mais puto? É que essa muquirana quando era moleca perebenta lá na República Dominicana, caminhando descalça pelas ruas de Santo Domingo com o nariz escorrendo, não devia ter dinheiro nem pra tomar coca-cola. Quando queria tomar chá tinha que meter um canudo no radiador do carro do pai. Agora casa com um espanhol, vem morar na Europa e acha que é grã-fina e entende de vinho. Vai pra porra!




Deus é 10

- Viu isso que deu agora na TV?

- Não, que foi?

- Um festival que tá rolando não sei onde. O maior festival de música sacra do planeta.

- Festival de música sacra? Irado.

- Imagino! Altas festas! Hóstia comendo solta entre os monges, várias caravanas chegando entupidas de padres pendurados pela janela do busão, nego botando terror, batucando no teto, geral com o pôster do Papa, as freiras descontroladas dando molinho...e a gente aqui perdendo essa!


***


Pra quem sempre achou que esses cantores de rap são todos uns palhaços...clique aqui.

2 de junho de 2007

 

Diálogos surreais da vida real





Espírito empreendedor

- Comprou tudo que faltava na casa, menos o papel higiênico.

- Compra você, po.

- Compra você, já que tava no mercado, que custava?

- Esqueci. Como não uso nunca, acabo esquecendo.

- Não, não usa papel higiênico! Não caga, né!? Tem o cu tapado.

- Não cago aqui em casa, só cago no trabalho.

- Nunca deu dor de barriga em casa?

- Às vezes, de manhã cedo, mas eu seguro até chegar no trabalho e cagar lá.

- Por que isso?

- Porque daí meu chefe tá me pagando. Pra quê que vou cagar de graça se posso estar ganhando dinheiro pra cagar? Não sabe a maravilha que isso é! Olha só: Meu contrato é de seis euros por hora, calcula aí, logo, a cada dez minutos eu ganho um euro, ou seja, os dez minutos que eu passo no banheiro do meu trabalho valem um euro. Ganho um euro por cagada! Parece nada, mas em um ano já ganhei uns trezentos euros só por cagar, dá pra comprar uma lavadora ou um fogão aqui pra casa.




Tudo pela etiqueta

- Aqueles dois carinhas lá na mesa oito...

- Que que tem?

- São amigos seus, né!?

- São.

- São veados?

- São.

- Sabe qual é o ativo e qual é o passivo?

- Sei lá, po. Pra que você quer saber?

- Tenho que servir um vinho lá. A etiqueta diz que quando for servir um vinho a um casal, quem prova o vinho é o homem, mas não especifica o que fazer quando for um casal homossexual. Nesse caso, acredito eu, como os dois são homens, deveria saber quem é o ativo pra dar o vinho pra ele provar.

- É só perguntar que eles te respondem. São cabeça aberta. Chega lá e pergunta quem é o ativo pra provar o vinho.

- Tá. Quem criou as regras de etiqueta não tava pensando no mundo moderno. Tinha que ter considerado esses imprevistos.




Questão de comparação

- Então na faculdade eu tinha um professor tão reacionário, mas tão reacionário que não dava pra agüentar o sujeito. Tudo era culpa do socialismo, tudo! Não falava três frases sem criticar o Fidel Castro. Inclusive falou um dia que toda a culpa da ditadura militar na América do Sul deveria ser atribuída à revolução cubana. Absurdo.

- Veja bem, não chega a ser absurdo. Pensa que realmente depois da revolução cubana houve toda uma preocupação de que ela influenciasse outros países das Américas, o que fez com que os EUA apoiassem governos ditatoriais que combatessem a ameaça comunista de maneira severa, logo podemos atribuir sim a culpa disso à revolução de Fidel.

- Cara, isso é absurdo. É culpar alguém pelas conseqüencias indiretas dos seus atos e livrar a cara de quem atuou diretamente. Vamos pegar um exemplo: lembra aquele Fluminense x Botafogo que o Marcão fez um gol de bicicleta?

- Ai meu Deus...Lá vem bomba.

- Lembra ou não?

- Lembro, e daí?

- Então, imagina que um dia antes daquela partida, lá no interior de Pernambuco, um menininho tricolor estivesse provocando um menininho botafoguense, dizendo que o Fluminense vai ganhar, que o Botafogo é uma merda, e essas coisas de criança.

- Tá, e daí?

- Daí imagina que o tricolorzinho fala que o Marcão vai meter um gol de bicicleta.

- Tá, imaginei.

- Daí o botafoguense pensa que aquilo é absurdo, que o Marcão é cabeça de área, fazer gol não é a função dele, muito menos gol de bicleta, então ele acha aquilo tão absurdo que diz que se o Marcão fizer um gol de bicicleta na partida ele dá o cu três vezes.

- Ai, ai ai...

- Daí então, já sabe. Fim de jogo, Marcão mete mesmo a porra do gol de bicicleta e o pobre botafoguense tem que cumprir a aposta. Dá o cu três vezes, acaba gostando, vira veado, começa a sair pra rua de camisola, vira piada na cidade, o pai expulsa ele de casa, ele vira uma pessoa atormentada, vai morar no Rio de Janeiro, entra pra faculdade de física, aprende a fazer uma bomba atômica e resolve se vingar das pessoas destruindo o mundo e o mundo acaba. Quem teve a culpa do fim do mundo? O Marcão que fez o gol de bicicleta ou o moleque que decidiu apostar a bunda?

- Cara, chega! Te odeio. Odeio de verdade. Acho você o maior imbecil da Terra. Tu não fala nada de aproveitável, mas tuas comparações são as melhores do mundo, não é de hoje que falo isso.

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