27 de março de 2006
Notícias que eu mesmo invento (XIV)
Portugal está preocupado com a chegada dos bailes funks à Península Ibérica
Autoridades potuguesas não estão nada contentes com a iminente chegada dos bailes funks durante a temporada de verão europeu de 2006. Tudo isso porque já foram bem informados do tipo de ambiente e do tipo de situações que irão se deparar com a chegada do ritmo brasileiro.
O funk brasileiro já é conhecido de muitos anos pelo público europeu, qualquer adolescente português saberá te explicar o que é o bonde do tigrão, o que é uma cachorra, popozuda ou uma preparada. Sabem o que quer dizer sangue bom, alemão, x-9, lado A e lado B.
Acontece que até o momento esse tipo de música era tocada em discotecas onde competiam espaço com outros ritmos latinos como o reggaeton ou a cumbia. Ainda não havia um espaço dedicado exclusivamente ao ritmo carioca, os chamados "bailes funks", e como muitas casas de shows já mostraram interesse em organizar esse tipo de evento no próximo verão, as autoridades ibéricas foram atrás de informação sobre como costuma ser um baile funk no Rio de Janeiro e ficaram muito chocadas com os possíveis incidentes que se anunciam:
"Está claro que não permitiremos que as coisa chegue ao mesmo nível em que se encontra no Brasil, aqui as leis são mais rigorosas. No Brasil criam um campo de batalha fechado onde jovens se degladiam entre si e dizem que é só uma brincadeira, estão só se livrando do stress e que ninguém quer realmente o mal. Esse argumento não será aceito pela sociedade européia, estou certo de que nenhuma mãe portuguesa deixaria seu filho freqüentar esse tipo de ambiente, mas, ainda assim, preferimos evitar." -Diz Anônio Nogueira, chefe da polícia de Lisboa.
O problema é que assim como as discotecas latinas, o público alvo dos bailes funks não seriam os europeus, e sim os imigrantes sulamericanos. Cidades como Trás dos Montes, por exemplo, onde uma discoteca chamada Mulatas já anuncia a organização de bailes funks a partir de junho de 2006, conta com um grande número de imigrantes brasileiros. O pior é que não trata-se do tipo de forasteiros muito bem-vistos pelos moradores. A cidade é conhecida por ter uma das maiores concentrações de prostitutas brasileiras da Europa, meninas que vieram ainda adolescentes para Espanha e ao começar a ganhar dinheiro financiaram a vinda de seus familiares para Europa.
O resultado disso é que grande parte dos brasileiros que ali vivem estão em situação irregular no país e são oriundos de comunidades carentes do Brasil, formando uma colônia de brasileiros não muito aceita pelas autoridades ou pela sociedade portuguesa. A mesma situação se repete na capital Lisboa ou em cidades turísticas como Algarves ou Ilha de Madeira, em todas essas se encontra uma grande concentração de brasileiros e em todas essas a chegada dos bailes funks é iminente no próximo verão.
Já na opinião dos promotores do ritmo carioca, as autoridades não deviam se preocupar tanto com uma simples festa que, segundo eles, tem como única função matar um pouco da saudade de sua terra natal e garantem que a violência e a promiscuidade não terão lugar nos bailes funks de Portugal.
"É uma opinião preconceituosa típica de quem não conhece a cultura funk. Não haverá briga porque simplesmente não haverá alemão nos bailes. No Brasil a briga aconetece porque grupos rivais freqüentam o mesmo baile, daí já viu, né!? Lado A e lado B não podem se encontrar que dá briga. Aqui isso não vai acontecer porque Trás dos Montes inteira é lado A. Os alemão (sic) foram tudo pra Algarve, lá que é o lado B. Tá vendo? Não vai ter briga, os lados inimigos não vão se cruzar." - Argumenta o ex-morador do morro do Turano, Rodrigo Barbosa, conhecido em Potugal como Dj Jacaré.
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eu ainda tenho esperança de q isso possa a vir a se tornar uma realidade, pois seria impagável presenciar tal cena!
como uma boa carioca me divertiria a valer num baile funk português, OPÁ!
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