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30 de novembro de 2005

 

Notícias que eu mesmo invento ((IV)


C.B.F está disposta a reconhecer o campeão moral de 2005.

Como se não bastassem todos os capítulos vergonhosos apresentados durante o campeonato brasileiro de 2005, a C.B.F apresenta agora mais uma medida polêmica que promete dar muito o que falar.
Segundo o órgão organizador da competição, a equipe do internacional de porto alegre, que se auto proclama "os campeões morais da competição", teria grandes possibilidades de adquirir o irônico título.
A idéia é de criar uma taça semelhante à oficial, porém de material menos nobre e entregá-la à equipe gaúcha em caso de estes terminarem o campeonato a menos de 4 pontos da equipe do corinthians.
Perguntado pela equipe de reportagem, Ricardo Teixeira defendeu a polêmica medida

" Esse campeonato está manchado, provavelmente o escândalo das arbitragens ficará marcado para sempre nas páginas negras do futebol pentacampeão, infelizmente há muito pouco que podemos fazer para consertar, porém, medidas como essa me parecem absolutamente válidas. O internacional fez uma excelente campanha e acabou sendo prejudicado pela anulação das partidas, porém, ainda que reconhecemos esse fato, nos parecia anti-ético manter resultados de partidas apitadas por um juiz comprado. Assim que, a única solução que encontramos para agradar ambas partes era criar dois campeões: o vencedor oficial e o vencedor moral. Curiosamnete, a idéia surgiu depois de analisar as manifestações da equipe colorada que se auto-intitulava campeã moral e pensamos que seria uma grande idéia oficializar o tal título moral."

A equipe de reportagem buscou também a opinião de Fernando Carvalho, presidente do clube colorado, para comentar a medida:

"Era só o que me faltava, como se não bastasse tudo que a equipe sofreu durante a competição por culpa desses escândalos, o senhor Ricardo Reixeira agora vem e contribui mais ainda para a desmoralização de nosso time. É claro que não nos agradaria receber uma taça de campeões morais, pra que serve isso? E mais, o internacional ainda está vivo na busca pelo título, a alma farroupilha não desiste nunca e acreditaremos até o apito final. Daí, se goleamos o Coritiba e o Corinthians perde do Goiás, o que farão com a taça moral? Eu digo onde membros da C.B.F devem enfiar esse taça .."

Torcedores de distintas equipes também comentaram a notícia:

"Gostei da medida, deveriam dar uma dessa também para o flamengo pelo brasileiro de 1987" -Ironiza um torcedor do Sport Recife.

"Não acho necessário uma taça, essas coisas de campeão moral só duram alguns dias, logo irão se resignar e vai parecer ofensivo ostentar uma taça dessas na sala de troféu do clube" -Comenta um torcedor cruzeirense

"Se essa moda de campeão moral pegar, quero a taça da Copa do Brasil de 1992, também fomos prejudicados, e, pelo próprio internacional, que hoje se faz de vítima. Aliás, os colorados sempre tiraram onda com esse título roubado e agora eu me divirto em ver como se desesperam esse ano. Estão provando o próprio veneno" -Desabafou um torcedor do fluminense.

"Taça moral? É bom mesmo, é o único que podem ganhar mesmo. Deveriam se preparar para o gauchão 2006." - Gaba-se um corintiano.

A diretoria corintiana vê a medida com menos senso de humor. Para André Sanchez, vice-presidente do Corinthians, a decisão de C.B.F desrespeita tanto os gauchos como os paulistas.

"Irão tumultuar o campeonato pela segunda vez. Pra que dois campeões? O que é um título moral? Nenhum time quer dividir um título. Corinthians foi beneficiado pela anulação dos jogos, mas, conquistou os 4 pontos extras dentro de campo, o que recebemos foi só uma ajudinha, mas, não estariamos no topo da tabela se não fossemos uma excelente equipe" - sentencia André Sanchez.

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Teste seu preconceito (IV)













Apenas UM deles é chegado em pó. Desses que não pode ficar sem dar uma cafungada na branquinha. Descubra qual.


Resposta: Fala sério, mais óbvio que isso, só se tivesse posto o Maradona.

 

Teste seu preconceito (III)
















Entre todos aqui destacados, há três gaúchos de pelotas, todos os outros são nordestinos. Descubra qual.



Resposta: Quê?



 

Teste seu preconceito(II)













Entre todos os homens apresentados, apenas UM, nunca comeu uma mulher, fica só na punheta mesmo. Descubra qual.





Resposta: Esse mesmo que você pensou. Te faz de cínico não.

 

Teste seu preconceito



















Entre todas as personalidades apresentadas, apenas uma torce pro flamengo, todas as outras são torcedores do Real MAdrid, descubra qual.





Resposta: Sei ...como se você tivesse errado ..

29 de novembro de 2005

 

É o amor...



A origem da fidelidade
autor: El hombre maíz

Era uma vez um homenzinho das cavernas chamado “lugabugajagataga” –mas, vamos chamá-lo de Silva – que viveu há muitos e muitos anos atrás, nos primeiros anos de nossa espécie. Assim como o senhor Silva, os seres humanos daquela época andavam curvados, viviam em cavernas, comiam carne crua, não utilizavam shampoo, desodorante e nem escovavam os dentes, mas eu conheço gente que é assim até hoje, logo, nada disso pode ser muito interessante. Há fatos e questões da vida primitiva muito mais atraentes que irei abordar nessas linhas, como por exemplo, a vida sexual nos primórdios.

Bem, se por um lado tendemos a acreditar que somos pioneiros na depravação de nossa espécie e que nossos avós eram mais castos que a geração atual, o mesmo não podemos dizer de nossos tatatatatatataaravós, pois, o pessoal daquela época vivia em uma espécie de orgia primitiva que não pode ser comparada nem aos carnavais do nordeste. Até porque, é bem sabido o sexo surgiu muito antes do moralismo. Na idade da pedra lascada copular era uma necessidade fisiológica, assim como beber água ou comer mamutes. Era simples demais, não tinha que dar cantada, parecer inteligente, fingir que gosta de pagode, nada. Inclusive, mais que uma necessidade, pode-se dizer que o sexo era uma forma de passatempo também, já que naquela época as alternativas de ócio eram mais escassas: era foder ou fazer pinturas rupestres, não tinha outra.

Não havia regras, não havia limites e nem sequer havia estupros – elas sempre queriam – e tampouco havia essa história de sexo frágil, as macaquinhas eram muito mais engajadas que as mulheres de hoje, de repente vinha a primatinha caminhando e sentia aquele calorzinho subindo e...VRAU! Vem cá, meu peludão! E em meio a grunhidos decidiam quem é que ia ficar por cima.

Definitivamente eram tempos mais felizes. Aqueles que imaginam que nossos antepassados levavam uma vida dura pela falta de tecnologia só podem estar de sacanagem. No meio de uma putaria daquela quem ia sentir falta de liquidificadores, lâmpadas ou máquinas de lavar? Tá certo que nos custa imaginar a vida sem as facilidades básicas de hoje, por exemplo: tente imaginar como deveria ser difícil fazer amigos antes do orkut. Mas devemos deixar essas impressões de lado, porque o certo é que aquela geração se divertia muito mais que a gente e nem tudo que muda são evoluções em nossa espécie, e é justamente para exemplificar os tropeços dados pela humanidade nos últimos milhões de anos que voltaremos a falar sobre o nosso amigo Silva, o primata peludão.

Silva era da época dos “Homo apenas sapiens”, porém, era um pouco mais sapiens que outros e havia participado ativamente em projetos importantes como a descoberta do fogo e da roda –no momento não passavam de souvenirs - .Assim é que Silva trabalhava como fazedor de fogo, que era a profissão da moda na época junto com os roladores de roda, e levava uma vidinha modesta, muito respeitado entre seus amigos e pelas suas cinco mil setecentas e sessenta e três fêmeas, que era um número um pouco acima da média de parceiras de um primata, mas, nem por isso devemos dar algum crédito à aparência física do senhor Silva, já que naquela época isso não contava muito, visto que as pessoas eram muito parecidas umas com as outras, invariavelmente semelhantes ao Sadam Hussein quando foi preso.

Assim que a vida dos nossos antepassados era muito simples: uma fogueirinha aqui, uma trepadinha ali, uma dormidinha, levar o tiranossauro pra passear, outra trepadinha, um deseinho nas paredes da caverna, outra trepada mais e por aí vai.. Logo, se analisamos desse modo nos custa entender porque a sociedade daquela época havia aceitado mudar esse vidão que Deus lhes havia dado só para subir uns simples degraus na escala evolutiva. Alguns podem acreditar que foi por orgulho, que não viam a hora de adicionar um sapiens mais no nome da espécie, mas essa justificativa é errônea. O que realmente fez com que toda essa mamata desmoronarasse, formando assim as estruturas da atual sociedade, foi um terrível mal-entendido ocorrido no princípio de nossa odisséia; mal-entendido esse que tem como principal protagonista o Sr. Silva, o primata peludão, e sua amada “Gagtaripuga” – mas, vamos chamá-la de Maristela – uma de suas cinco mil setecentas e sessenta e três fêmeas.

Já foi dito que nosso protagonista era um pouco mais evoluído que seus contemporâneos, mais precisamente, pertencia à espécie que mais tarde se denominaria Homo agora sim sapiens sapiens, o que não significa apenas que possuia conhecimentos mais amplos sobre como usar os polegares ou fabricar melhores tacapes; significa, isso sim, que o Sr. Silva está se afastando cada vez mais de sua porção macaco para tornar-se cada dia mais humano, podemos notar nele um comportamento cada vez mais parecido ao homem moderno, uma vez que, nosso protagonista já é capaz de rir, chorar, raciocinar, contar piadas, sentir empatia, falar mentiras, jogar na raspadinha e tudo o mais que possa diferenciar o homem dos animais.

Pois bem, justamente por essa condição privilegiada de ser um macaco racional, é que nosso primata modelo não se encontra nesse momento junto a seus amigos brincando de cabecear pedras. O Sr. Silva neste instante está empenhado na busca de respostas para uma profunda inquietação que atingia a todos seus contemporâneos. A questão era a procura de uma explicação para um mal que padeciam todos os habitantes de seu vilarejo, a esse mal haviam dado o nome de “gatrefetipopipopu” , que pode ser traduzido com “síndrome do vazio no peito que nos faz sentir oco por dentro” – mais tarde mudaram o nome para “amor”.- Ninguém sabia as causas de tal doença, porém, nosso filósofo troglodita já havia elaborado algumas hipóteses.

Por exemplo, ao contrário de seus contemporâneos, já era evoluido o bastante para dar-se conta de que apesar de ser muito bacana isso de fornicar a torto e a direito e viver em meio a um bacanal “daqueles”, um mundo de sonhos onde as mulheres não sentiam dor de cabeça, havia parceiras que lhe proporcionavam um prazer incomparável às outras, porém, como naqueles tempos estava de moda ser nômade e ainda não haviam pensado em numerar as cavernas, inventar o CEP ou trocar telefones, era freqüente o fato de um casal nunca mais voltar a se encontrar depois do primeiro encontro, causando assim uma epidemia da tal síndrome e gerando o que mais tarde seria conhecido como amor platônico. Mas, o Sr. Silva é o único preocupado em descobrir suas causas, pois, naquela época grande parte da população buscava acabar com esse mal através de uma dose extra de sexo selvagem ou alimentado-se de ervas alucinógenas, o que não chegava a curar, mas, ao menos era divertido.

E chegou então o dia em que nosso querido peludo estava entretido em seus afazeres de macaco evoluido quando deparou-se com aquela que ele mesmo definiria mais tarde como a mais bela pitchuquinha de toda a Pangea. Era Maristela, uma linda morena de longos cabelos negros na cabeça e nas axilas. A atração foi recíproca, pois, Maristela ao ver aquele troglodita de mandíbulas enormes, ombros curvados, coberto de pelos, espumando pela boca e correndo atrás dela de pau duro não pensou duas vezes em se entregar ao amor sem limites dizendo: “ – Vem cá, meu ursão.” – Ela realmente lhe havia confundido com um urso no princípio – E foi uma longa tarde de amor, que durou três deliciosos minutos. Ao terminar, estavam exaustos esparramados pela grama trocando carícias e comendo insetos romanticamente. Permaneceram ali até amanhecer, um juntinho do outro, parecia que não queriam separar-se jamais.

Durante a noite, enquanto o Sr. Silva a vigiava dormir apaixonado, percebeu que voltava a sentir os primeiros sinais da tenebrosa síndrome que tanto comentavam e por isso não conseguiu pregar os olhos toda a noite, pois, já conhecia os temíveis sintomas do amor. Ele não sabia, mas Maristela também estava desperta pelo mesmo motivo, ambos sentiam a iminência de um mal que eles não conheciam a origem, a causa e nem como evitá-lo. Ao amanhecer, o medo era visível em seus olhos, se recusavam a sair de perto um do outro, mas não sabiam explicar por quê temiam separar-se, porém, sentiam que jamais suportariam perder-se vista. Por isso foi que resolveram se agarrar pelas mãos e caminhar sempre unidos para que nenhum incidente lhes afastasse, e assim voltaram ao povoado naquela manhã.

Aquele era um dia movimentado naquele vilarejo primitivo, estavam sendo realizados importantes eventos, por isso as ruas estavam cheias. Havia uma exposição de pinturas rupestres de um influente artista da época, havia também exibição de fogueiras, domadores de tigres-dente-de-sabre, brontossauros adestrados, uma festa muito bonita.

Nosso casal de primatas continuava caminhando de mãos dadas pela multidão porque no meio daquele tumulto havia um enorme risco de se desencontrar, porém, uma pequena confusão generalizada em frente a uma loja de tacapes havia chamado a atenção do Sr. Silva e fez com que se descuidasse e soltasse a mão de Maristela por uns instantes. A confusão derivava de uma queixa dos consumidores da loja que não compreendiam uma tal de “promoção” que havia inventado o vendedor de tacapes.

Segundo a tal da promoção o cliente levava três porretes pelo preço de dois, mas, não dizia quanto custaria se quisesse levar apenas dois, o vendedor tentava explicar que dois porretes valiam o preço de dois porretes e dava direito a levar um terceiro, mas não conseguia encaixar essa lógica na cabeça de seus compradores, assim que, enquanto o Sr. Silva tentava fazer uso de seu carisma para apaziguar os ânimos e dar uma mãozinha ao pobre vendedor, Maristela se encontrava sob miradas fogosas de um brutamonte da região – não há sentido pejorativo, era realmente um brutamonte – e foi então que o tal troglodita a agarrou e pela primeira vez na vida Maristela sentiu repulsa por um homem e se pôs a gritar por ajuda do Sr. Silva que pela primeira vez sentia ciume de uma de suas cinco mil setecentas e sessenta e três fêmeas, e chegou a tempo de evitar o primeiro estupro da pré-história e fugiu sob os olhares incrédulos de toda a aldeia que nunca havia visto ninguém negar umazinha.

Silva e Maristela refugiaram-se em uma caverna - Só havia cavernas pra se refugiar – e a partir daquela momento não tinham já a menor dúvida de que se necessitavam, e por isso haviam decidido compartir o mesmo lar, para passarem todos os dias juntos um do outro. E aquele minúsculo lar era imensamente mais interessante que o enorme mundo lá fora, que se encontrava sem muitos atrativos nesse momento. Assim viveram Silva e Maristela monogamicamente por anos, não por medo a um divórcio caríssimo ou toda a dor de cabeça que traria a papelada, e sim porque eram conscientes de que se queriam e se bastavam. Às vezes ao caminhar pelo bosque o Sr. Silva encontrava flores tão bonitas que faziam com que recordasse sua amada, por isso trazia algumas para casa e lhe dava de presente, para que ela soubesse a que poderia ser comparada sua beleza. Maristela adorava quando recebia presentes e retribuia preparando a carne de mamute cru preferida de Silva.

A história do casal fiel se espalhou por todo o povoado. Toda mulher queria um homem que lhe trouxesse flores e todo homem queria uma mulher que preparasse sua comida. Além do mais, a sociedade da época achava injusto que Silva tivesse uma mulher só pra ele, enquanto as outras todo mundo metia a mão. E foi então quando todos passaram a buscar seus respectivos pares para ter o direito de controlar a vida de alguém. Criaram-se leis, cerimônias e normas de comportamento. Assim como nosso casal modelo, surgiram vários outros casais que passaram a dividir o mesmo teto e compartir todas suas intimidades, com a única diferença de que tais casais o faziam por imposição moral, e, não por amor. Ao ato de contrair relações sexuais com terceiros deu-se o nome de “traição”, mas não se referia a uma traição de sentimentos, pois, esse nunca havia existido, e sim de uma traição do acordo de não finfar com mais ninguém.

Obviamente, nem tudo funcionava nessa nova ordem mundial, as tais traições, por exemplo, eram freqüentes, para evitar esse tipo de incidente buscaram várias saidas, desde o ciúme doentio, castigos físicos, chantagem, humilhações, quase tudo, só não tentaram amar. Outro problema enfrentavam aqueles que discordavam da monogamia, pois cada dia era mais gente aderindo ao novo costume que se tornava cada vez mais difícil se divertir como antigamente.

Teve também o drama daqueles que escolheram mal seus fiéis parceiros e perderam grande parte da vida ao lado da pessoa errada. Não podemos esquecer obviamente da triste história daqueles que acreditaram demais nas novas regras impostas pela sociedade e esperaram a vida inteira em solidão, vendo a felicidade passar por seus narizes, à espera do único e verdadeiro amor que nunca apareceu. Mas, havia também aqueles que conseguiram manter a fidelidade até o final de suas vidas, talvez muito mais por respeito do que por amor a seu cônjuge, houve também os que se agarravam a alguém por medo de uma tal doença nova chamada “gabalucaracatuga” – mais tarde mudaram o nome para “solidão” - que havia surgido coincidentemente após a triunfo da monogamia imposta.

Enquanto isso, Silva e Maristela observavam todas essas mudanças ocorridas no mundo, através do fundo de suas cavernas. Tentaram ajudar, abrir os olhos de todos argumentando que essas coisas não eram assim, que não podiam ser impostas, que deveriam acontecer de forma natural, involuntária, sem acordos e sem desconfianças, mas, já era tarde, ninguém lhes escutou, estavam muito infelizes para escutar bons conselhos, e como por uma fatalidade do destino, uma pancada nos testículos de Silva muitos anos atrás lhe havia impedido de ter filhos por toda sua vida, nem sequer puderam passar às suas crias os ideais do amor propriamente dito, e tudo que sobrou foram declarações de amor primitivas desenhadas nas paredes de uma caverna perdida.

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25 de novembro de 2005

 

Dadaísmo (II)

Essa vontade incontrolável de comer biscoito de isopor quando chega o inverno
vinte e três anos e ainda não sei trocar o gás, mas, há quem me viu tentar.
Igual que as ostras: mó visual, mas devem morrer de tédio, coitadas
Esses dias inclusive tava lembrando daquela peixe morto
Eu penso devagar, mas não acho que seja burro
O caviar tá caro, mas ninguém reclama
Dedo no nariz outra vez?
Puxou pra canhota
Invadiu a área
Clareou
Bateu
Gol

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Aspas para mim mesmo


" Assim é a vida: Já faz tempo que me considero um grandissíssimo idiota e ninguém discorda, mas veja bem: vai chegar o dia em que todos se empenharão em ser babaca e daí não poderei mais pensar assim, porque vão dizer que estou me gabando

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24 de novembro de 2005

 

O boato da semana


Família do árbitro Márcio Rezende de Freitas teme por seu quadro psicológico.

Depois do vexame de sua última arbitragem na partida entre corinthians e internacional, o árbitro Márcio Rezende de Freitas enfrenta um complicado momento em sua vida. Desde a vergonhosa falha, seu telefone não pára de receber "trotes" de torcedores indignados de todo o Brasil, e a coisa não termina aí. Além de telefonemas, também recebe cartas, telegramas e até pacotes pelo correio contendo desde ameaças até formas de protesto mais criativas, como por exemplo uma camisa do corinthians junto com a do botafogo numa mesma remessa com a frase "A torcida agradece" - alusão às duas equipes favorecidas por sua arbitragem em jogos importantes do campeonato brasileiro - Outro pacote recebido pelo correio continha o videotape de santos x botafogo de 1995 e obviamente corinthians x internacional da última semana, com um bilhete em que dizia "assite até aprender". Óculos, binóculos, livro de regras do futebol, a criatividade do torcedor não tem limites, mas certamente ninguém foi tão ousado como o remetente que mandou um envelope com uma considerável quantia de dinheiro com o dizer "Aqui está a primeira parte do trato, o resto receberá no fim do campeonato ass: Kia" - A família não quis revelar o valor contido no envelope -A reação de Márcio Rezende em relação às ofensas não é das melhores. Segundo sua esposa o árbitro vem sofrendo de insônia devido à ansiedade e apresenta sintomas de um princípio de depressão. " - É um absurdo que toda a imprensa ignore o bem que meu marido fez ao futebol brasileiro e o julgue apenas pela sua última participação. Sua intenção nada mais era que fazer uma arbitragem exemplar nesse dia para tentar apagar a má imagem que o campeonato desse ano havia adquirido. Infelizmente falhou e acabou contribuindo para tumultuar ainda mais a competição." - Argumenta Isabela Nóbrega, sua esposa.
Além do preocupante quadro clínico do árbitro, outro problema são os insultos que seus filhos vêm recebendo na escola. O mais novo, Igor, conta que a todo momento escuta seus amigos dizendo que seu pai é um ladrão e que havia recebido dinheiro da MSI. "-Aposto que os próprios pais dessas crianças lhes incentiva a atuar assim com Igor, não duvido de mais nada" Outra vez argumentou Isabela. No entanto, as perspectivas da família são otimistas, acham que uma vez terminado o campeonato poderão ter um pouco mais de paz. "De momento estamos estudando a possibilidade de umas consultas a um bom psicólogo para ajudar-lhe a atravessar esse difícil momento, e temos fé em que as coisas não irão piorar. Estamos pensando em fazer terapia em grupo, já que não é só ele que sofre por esse momento, eu mesma me sinto culpada, pois na véspera da partida havia comentado para não se deixar levar pelas acusações sobre o corinthians ter comprado o campeonato e tentar ser imparcial. Aposto que pensou em minhas palavras ao não marcar o pênalty." Finalizou a esposa do árbitro

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23 de novembro de 2005

 

Malditos marketeiros

Não sei se a moda já chegou no Brasil, mas, aqui na Espanha a última invenção dos marketeiros foi utilizar bolsas de mercado transparentes nos supermercados. Até então todos os estabelecimentos comerciais que eu conhecia revezavam entre bolsas brancas ou negras, às vezes variavam de cor, mas sempre em tom opaco, questão de respeito à privacidade do cliente. Já perceberam que videolocadoras costumam utilizar bolsas negras? Por quê será? Talvez porque consideram a hipótese de que alguém que alugou um filme pornô não se sentiria à vontade em desfilar pelas ruas com seu produta à vista. Mas o setor de marketing do supermercado SYP da Espanha não considerou esse hipótese. Mas por que será que eles resolveram fazer tal mudança? E por quê eu acredito que a culpa é do setor de marketing?
Vamos por partes: Bolsas de mercado foram e serão sempre brancas e opacas, para que isso mudasse de um dia para o outro, alguém tem que levantar a mão durante uma reunião da empresa e dizer "Ei, e se usássemos bolsas transparentes?", porque essas coisas não são assim, custa dinheiro, custa trabalho, tem que avisar ao fornecedor de bolsas que agora tem que fabrica-las transparentes, tem que pagar alguém para bolar o desenho das novas bolsas, tem que recolher as bolsas antigas etc etc. Então, uma trabalheira dessa não viria sem um motivo, obviamente alguém perguntou: Por que transparentes? Aí que entra o marketing.
Pelo menos foi a única explicação que encontrei. Na cabeça desses desalmados, antes você desfilava pela rua com uma sacola com o logotipo da rede de supermecados SYP, alguém via sua sacola e pensava "Acabo de lembrar que tenho que ir ao SYP fazer compras". Mas, isso não bastava, agora com o novo sistema de sacolas transparentes todos podem ver o que você acabou de comprar, ou seja, faz propaganda da rede de supermercados e também de seus produtos. Logo o cidadão está andando na rua e olha descaradamente pro seu repolho roxo, e tu já fica puto "Gosto de repolho sim, e daí? Algum problema, mermão?", mas na verdade não há problema algum, o sujeito simplesmente acaba de se dar conta de que no SYP estão vendendo repolho roxo e que ele vai comprar também. Assim funciona a coisa, e aposto que dá certo, aposto que isso aumentará as vendas, ainda que tenha que desrespeitar o cliente. Não parece desrespeito? Eu exemplifiquei um inocente repolho roxo que não causa nenhum constrangimento a ninguém, mas e se alguém resolve comprar um alongador de pênis? Tem mercado que vende, mas tudo bem, esse é o tipo de produto que em geral se compra pelo 1406, porque ninguém que compra isso quer dar as caras, mas há um sem-fim de produtos que podem causar constrangimento e se encontram em qualquer mercado, como: modess, camisinhas, K.Y, vagi-clean, pomadas pra hemorróidas.. tudo isso pode ser encontrado num hiper-mercado e não é que seja uma vergonha adquirir esse produtos, mas pergunto: Parece legal que todo mundo saiba que você comprou isso? Imaginem o constrangimento de um gordão caminhando com seu diet-shake exposto pra todo mundo ver? E a menininha de cabelo ruim com sua caixinha de Henê? Enfim, eu sou daqueles que me desagrada até que saibam o que cozinharei na janta, não gosto. Sempre acho que vou ser abordado no meio da rua por uma velhinha que vai ver o frango congelado que eu levo na bolsa transparente e vai me dizer "Meu filho, cuidado com esse negócio da gripe do frango .." essas coisas, sabe. Assim que não compro mais lá, e espero que a moda não pegue em outros mercados, senão vou passar a comprar só pelo 1406, aí aproveito e já peço um alongador de pênis, só pra ver qualé da coisa.

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Pessoas que se parecem com coisas (VII)



 

Tio, quando eu crescer quero ser como você (IV)



Luis Fernando Veríssimo

21 de novembro de 2005

 

Novo texto



E tudo por culpa da bruxa
autor: El hombre maíz


-Uma bruxa!
- Porra, Beatriz!
-Como assim "Porra, Beatriz"? Você perguntou e eu respondi: Uma bruxa!
- Porra, sim! É porra mesmo. E ainda repete. Já devia ter imaginado...
-O que você responderia?
- Já te falei que odeio essa sua mania de me responder com outra pergunta.

-Não, senhor. O caso agora é outro, você me perguntou qual personagem de filme de terror eu gostaria de ser, e eu respondi: Uma bruxa! Agora eu te faço a mesma pergunta, ainda que esteja até agora perguntando aonde você quer chegar com esse papo besta.

-Em primeiro lugar, não é um papo besta. Considero esse tipo de conversa fundamental para conhecer melhor o próximo, e acredito que muitas relações poderiam ter sido salvas se houvesse mais "papo besta". Em segundo lugar, minha resposta é : Um vampiro! E esperava que você me respondesse o mesmo.

-Quê que tu tem na cabeça? Agora eu tenho que ser vampiro?

- Vampira!

- E o que é que uma vampira tem que um bruxa não tem?

-Ah, não! Agora vou ter que te ensinar a diferenciar uma vampira de uma bruxa. Tá. Vamos lá, as vampiras tem os caninos salientes , enquanto as bruxas ...

- Pára! Eu sei a diferença entre as duas, não precisa me dar uma aula de mitologia popular. Quero saber é em quê isso interfere em nossa relação.

-Putz! Raciocina, Beatriz. São onze da noite e nós estávamos aqui deitadinhos na cama trocando carícias no maior clima. Bastava você dizer que era uma vampira. Eu queria uma vampira na minha cama. Eu ia fantasiar uma jovenzinha imortal, sedutora, maliciosa, sedenta pelo meu sangue e louca pra pular no meu pescoço, mas não, você tinha que inventar essa bruxa. Agora eu estou aqui deitado com uma velha histérica que ferve sapos e com uma baita verruga na ponto do nariz. Sabe o quê é isso? Paulo Coelho. Te avisei sobre esse negócio de ler historinhas de maguinho, bruxinha, bichinho ...

- Quê bichinho?

-Sabia que ia dar nisso..

- Responde! Quê bichinho? Onde Paulo Coelho fala de bichinho?

-E eu que vou saber, cacete!?

- Olha aqui, isso já está indo longe demais, e você já está mudando de assunto. Além do mais, havíamos combinado de não discutir preferências literárias.

-Mudando de assunto, não! VocÊ é que está fugindo da conversa! E outra, combinamos não discutir preferências literárias porque você me convenceu que isso não inteferia em nossa relação, mas, olha aí como interfere. Empatou a foda, e ainda por cima enfiou uma vassoura voadora e uma caldeirão no meio da relação.

-Aí é que tá! Você está brigando por um mal-entendido. Não era esse tipo de bruxa a que me referia.

-Ah..tem outro, é!? Versão remix?

- Tem, sim. Lembra daquele filme "Jovens Bruxas"? Era a isso que me referia. Elas também eram jovens, bonitas, maliciosas...

-Ai meu caralho! Pára! Pára, por favor! É pior do que eu pensava..

-Quê foi? Vai dizer que suas amigas nunca comentaram que quiseram virar bruxas depois desse filme?

- Sim. Quase todas. Mas eram tudo umas patricinhas retardadas. O que eu nunca poderia imaginar é que você na sua adolescência havia feito parte desse grupinho de menininhas idiotas que ficam assistindo esses filminhos comerciais americanos.

- Você também assistiu.

- Sim, Beatriz. Assisti! Assiti, mas não quis ser bruxo. Assisti, mas isso não influenciou minhas fantasias sexuais. Essa é a diferença.

- Poxa, não sabia que meu gosto cultural fosse tão importante na nossa relação.

- Como não sabia!? Quantas vezes te contei que a primeira coisa que reparei em você foi a sua camisa do "The doors"? Dái aquele papo sobre música, cinema, e só depois me dei conta de que além de culta você era linda, agora você vem e me bombardeia com lixo cultural. Mas, sabe de uma coisa? Você é inocente nessa história. A culpa é minha. Minha e da minha maldita negação, já deveria ter imaginado isso desde aquele dia em que te flagrei escutando Renato Russo em italiano.

- O quê que você está dizendo? Aquele Cd foi você que me deu e havia sido seu por três anos. E você gosta tanto daquele Cd que na semana seguinte comprou outro pra você.

- Sim, gosto. Clero que gosto. Mas, sou consciente de que são músicas bregas. É como se tratasse de uma fraqueza assumida, pelo mesmo motivo o qual escuto os "Carpenters". Sei que é brega, mas me cai bem. Enquanto você nunca disse que as músicas do Renato Russo em italiano são "bonitas, porém cafonas". Você diz que são lindas, e só. Essa é a diferença. Igual com os livros, você poderia dizer que Paulo Coelho te entretinha, mas, não! Tinha que falar que o coniderava o maior filósofo contemporâneo. Tinha que falar que merecia o Nobel.

- Tá! Chega dessa conversa. Se estraguei o clima, deita pelo menos para dormir.

- Essa é boa! Dormir? Como dormir? Basta fechar os olhos e já imagino nós dois em casa alguns anos mais velhos, uma estante abarrotada de Shirley Maclane, Paulo Coelho, Magia para iniciantes, Livros de auto-ajuda...Meu filho indo pra escola dizendo: "- Tchau, pai. Um beijo na sua aura." Você no quarto com suas amigas bruxas da adolescência escutando Jerry Adriani e se perguntando como não deram o oscar de melhor filme do milênio para aquela obra prima chamada "Jovens Bruxas"

- Nunca falei de Oscar para "Jovens Bruxas"

- Não. Verdade que não. Mas acabo de me lembrar que nunca te escutei falar mal de "Titanic" e depois de tudo que escutei essa noite aposto que esse é o melhor filme do mundo na sua opinião. Quanta originalidade!

- Você falando de originalidade? E aquela montanha de Cd´s do Bob Marley?

- E daí?

- Como "e daí"? Daí que qualquer adolescente retardado, qualquer doméstica, qualquer dona de casa com o avental engordurado, têm pelo menos uma coletânea do Bob Marley.

- Tá. E porque um bando de imbecis que nem sequer entende o que o cara fala resolvem gostar de sua música ele vira mau cantor? Pode não ser alternativo, é popular, eu sei, mas é bom.

- Não é bom tampouco.

- Como não é bom? Quantas vezes transamos escutando Bob Marley, e você mesma dizia que queria escutar, que te deixava louca e tudo mais.

- Sim, porque eu sabia que você gostava, mas eu nunca fui fã.

- Como assim? E mais essa agora? Essa tu não havia contado todavia. Aliás, hoje você tirou o dia para fazer revelações. Quer dizer então que até na cama você mente? Será possível?

-Pára com isso.

- Não páro! Quer dizer então que todas as vezes que você ficava louca escutando Bob MArley era fingimento? O que mais você anda fingindo?

- Por favor, já está tarde...

- Não foge da questão. O quê mais você anda fingindo? Será que não anda fingindo os orgasmos também? Fala!

- Vem dormir, vem. Deixa de besteira.

- Não! Que dormir que nada! Acende essa luz agora e vamos discutir nossa relação.

***
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Para Lisandra e Adilson que comentaram o texto "O menino da caixinha de fósforos" - Valeu galera, vocês com certeza descubriram esse blog pelo link que eu coloquei em alguma comunidade de escritores do orkut. Assim que provavelmente devem gostar de escrever e sabem que é muito chato quando nem sequer deixam uma notinha - nem que seja esculachando - para dizer o que achou do blog. Valeu mesmo.

Para Gabriel Silveira, que ao parecer é meu clone, pois, também mora na Espanha, também gosta de Bob Dylan, também gosta de escrever e também gosta de Garcia Marquez. - Beleza, sinta-se à vontade de visitar mais vezes esse blog, não se esqueça de me passar o endereço de seu blog, caso tiver um. Abraço

Bruninha e Yasmin eu já respondi através do orkut, mas deixo aqui um recado: Beijão, meninas. Vê se não desaparecem, héin!?

Teve um anônimo que deixou um comentário simples sobre a biografia do Itaberá: "ahahahahahahah" Acho que isso quer dizer que ele gostou. VAleu.

19 de novembro de 2005

 

Vanguardas Culturais da rede globo (VIII)



Mau-caraterismo - Esse não foi bem ao certo um movimento artístico, visto que se manifestava precisamente fora dos palcos, mais precisamente na vida cotidiana dos artistas. Com o sucesso das novas vanguardas de final de século XX a vida dos artistas passou a ser cada vez mais badalada e isso abriu amplos espaços para os candidatos à fama. Uma boa entrevista em que se apresentasse como uma pessoa simpática em um programa de TV ou em alguma revista de fofoca acabavam por abrir grandes portas para o sucesso, independente se a dita celebridade possuía realmente talento ou era apenas uma carinha bonita fingindo ser amável. Era um sintoma do mal do século XXI que se aproximava, as pessoas se encontravam tão distantes dos conhecimentos artísticos, que resultava mais fácil julgar se um artista era bom ou ruim se baseando em sua postura na vida real. Era comum por essas épocas escutar pessoas dizendo "Fulana é ótima atriz, viu o que ela falou ontem no Faustão?" Enfim, é redundante afirmar que essa postura de final dos tempos acabava por gerar uma grande geração de charlatães que sem entender um A de arte alcançavam a fama através de um sorriso para as câmeras. Vale ressaltar que nem todos participavam desse circo, o que acabou gerando certas revoltas. É geralmente esse sentimento de revolta que desencadeou o mau-caraterismo. Quem eram os mau-carateristas? Eram atores e artistas notavelmente talentosos que se sentiam um enorme prazer em fazer comentários estúpidos, dizer absurdos em entrevistas e portar-se de maneira arrogante, pois, se julgavam vilipendiados por essa postura da sociedade de endeusar palavras doces em uma revista cor-de-rosa e qualificar o trabalho de um artista de acordo com sua vida privada. Os mau-carateristas queriam afastar-se dessas pessoas, acreditavam que ser odiado por um público ignorante era uma ótima maneira de se diferenciar dos charlatãs, todas suas posturas reprováveis e anti-éticas, todas as insanidades que diziam e toda a falta de educação dos mau-carateristas era cuidadosamente planejada para causar o sentimento de repulsa que tanto buscavam. Entre os mau-carateristas ilustres podemos tomar como exemplo Chico Anysio, Renato Aragão, José Wilker, entre outros.

 

Vanguardas Culturais da rede globo (VII)



Feismo - Bem, eu já falei aqui que em meio à época das vanguardas artísiticas da rede globo também apareceram movimentos que defendiam volta aos valores conservadores, os chamados grupo contra-revolucionários, como o boapintismo, o cuismo, o peitismo e o abdomendefinidismo que pregavam uma volta à estética parnasiana de culto à forma. Seguindo essa mesma trajetória surgiu o feismo, movimento que defendia que a verdadeira arte consistia unicamente em ser feio, e uma vez alcançando esse objetivo já poderia se consagrar um artista realizado. Pois bem, o movimentos feista à primeira vista pode parecer um extremo oposto do boapintismo, mas, é só a primeira impressão, pois basta ver que eles também priorizavam e cultuavam a forma, fazendo disso a temática central de suas obras. Porém, enquanto os boapintistas, cuistas e semelhantes buscavam a beleza perfeita, o feismo procurava a feiura artística, aquela que poderia substituir qualquer talento esquecido em meio à sua busca pelo horrendo. Em geral, os feistas se dedicavam ao humor e defendiam que todas as técnicas humorísticas anteriores estavam ultrapassadas, pois uma cara feia podia substituir qualquer piada ou comentário engraçadinho. Talvez por isso os feistas nunca se dedicaram a incrementar seu vocabulário, resumindo suas obras à bordões engraçadinhos que se repetiam por toda sua carreira acompanhados de uma feiura plástica e peculiar. Entre os feistas consagrados no Brasil podemos destacar Zezé Macedo, Grande OThelo, E.T do Ratinho e muitos outros.

17 de novembro de 2005

 

Pessoas que se parecem com coisas (VI)



 

Cultura inútil (IV) - Português e Castelhano, palavras parecidas, diferentes significados

Pelado - careca
propina - gorjeta
tapa - aperitivo
hóstia - Server para a eucaristia, mas, pode ser uma bofetada também
concha - pode ser uma concha do mar, mas, pode significar xereca também
cola - pode significar rabo, fila ou pênis.
osso - urso (oso)
rato - nada a ver com o asqueroso animal. significa um breve instante de tempo
graça - gordura (grasa)
engraçado - engordurado (engrasado)
desgraçado - sem gordura (desgrasado)
suja - sua (suya- apenas na argentina e uruguay o "y" tem som de "j")
escova - vassoura (escoba)
cubo - balde
pelos - cabelos
coelho - pescoço (cuello)
porra - bastão
pica - pia
punheteiro - travesso (puñetero)
zorra - raposa
cristal - vidro
vaso - copo
chulo - cafetão
xôxo - xereca (cho -cho)
pastel - torta
biscoito - bolo (bizcocho)
ordenador - computador
chocolate - pode ser chocolate ou maconha
Pelotas - testículos
ligar - ficar, paquerar
cavalo - pode ser cavalo ou a droga heroína (caballo)
pastilha - ecstasy (pastilla)
papel - pode ser papel mesmo ou "documento"
pinha - pode ser um abacaxi ou um soco (piña)
porteiro - pode ser porteiro ou goleiro (portero)
guitarra - violão
inchada - torcida, torcedores de uma equipe
talão - calcanhar (talón)
ouvido - esquecimento (olvido)
maior - mais velho
arena - areia
correr - pegar, agarrar (coger)
pegar - bater, surrar
pilhar -flagrar, descobrir(pillar)
bilhete - cédula monetária (billete)
esquisito - gostoso
camelo - pode ser um camelo ou um traficante
polvo - foda, transada, trepada (pode significar poeira também)
currar - trabalhar
pajero - punheteiro
padre - pai
madre - mãe
cura - padre
tema - música, canção, faixa de um cd
esposa - pode ser esposa ou algemas
caçadora - jaqueta (cazadora)
papa - batata (na argentina)

 

Tio, quando eu crescer quero ser como você (III)



Gabriel García Marquez

 

Tópicos memoráveis do orkut (III)

Esse tá na comunidade "Eu brincava de compasso" - referindo-se ao ouija board tupiniquim.-
Aliás, quase tudo nessa comunidade é engraçado, mas esse tópico está muito bom. Um dos membros da comunidade tenta convencer a seus amigos de um suposto caso verídico que tá mais pra cena do filme poltergeist -televisão caindo no chão, papéis voando ....- e todos os outros 80 eu EU DISSE OITENTA posts desse tópico é da galera caindo na pele do relato surreal em questão. Curtam bastante.

 

Ainda sobre o Itaberá

A informação não pára!!!! Esse post sobre o Itaberá é desde logo o mais lido do blog "98 acessos num dia só pelo link que eu deixei falando dele no orkut". O caso é que algumas pessoas leram e resolveram aportar-me mais dados sobre o fenômeno. -Aviso que o que vão ler a seguir são apenas comentários, não pude consirmar a veracidade dessas histórias -:

Carlinhos Itaberá em uma partida contra o Atlético Mineiro em Juiz de fora teria batido DOIS laterais pra fora numa única partida

Em um jogo da Conmebol de 92 entre o flu e o Atlético Mineiro o jogador foi cobrar um pênalti, tomou distância até a intermediária, soltou a bomba, a bola bateu na trave e foi parar na linha do meio de campo

Ele teria vindo do Botafogo de Ribeirão Preto e não do Paulista de Jundiaí

Já me falaram que quando fez a "ponte" pra evitar o gol do Galo nas Laranjeiras não teve que sair de maca coisa nenhuma (mas assim era mais engraçado) . O juiz teria marcado o pênalti, expulsado Itaberá e o Galo perdeu o pênalti. Ou seja, Itaberá nos havia salvado

16 de novembro de 2005

 

Tópicos memoráveis do orkut (II)

Esse é o melhor de todos, tá na comunidade do flamengo. Teve nego que chegou a imprimir. Flamenguista tenta divulgar uma conspiração do SBT pra rebaixar a urubuzada e consagrar o MSI campeão. A própria galera da comunidade começa a "gastar" o cara por sua teoria mirabolante, fazendo piadinhas como "É verdade, o bozo sempre foi vascaíno" ou " a gravata do gugu às vezes fica na diagonal fazendo uma alusão subliminar ao vasco". e eu digo GASTAR MESMO. teve gente que invadiu o scrap e tudo. Eu ri de doer a barriga, divirtam-se.

 

Tópicos memoráveis do orkut

cliquem no link. Daniel, célebre freqüentador da comunidade Campeonato Brasileiro 2005 pelas insanidades que diz e também pela incomparável freqüência com que diz é lembrado por seus companheiros de comunidade que estão preocupados, pois, o cara estava a mais de 3 horas sem postar nada. disfrutem

15 de novembro de 2005

 

Quem foi? -Biografias pouco interessantes (II)-



Carlinhos Itaberá - "Se vc sobreviveu ao Carlinhos Itaberá. Se vc viu com seus próprios olhos o que essa criatura era capaz de fazer em campo. Seja bem vindo!!!!" Esta é a descrição da comunidade do orkut "Eu sobrevivi ao Itaberá" criada em sua homenagem. O mais irônico é que se tivesse sido um bom jogador não seria tão lembrado quanto hoje pela torcida do Fluminense.

Carlinhos Itaberá é um jogador folclórico, a torcida tricolor lhe vê como uma espécie de sinônimo para perna-de-pau. Se acham que estou exagerando, como me explicam então o fato de ainda hoje podermos escutar a torcida gritar irônicamente " I - Ta-be-rá ...." sempre que o time está em crise, mesmo que o coitado já tenha saído do clube há 13 anos? Mas, foi Carlinhos Itaberá o pior jogador que o Fluminense já teve? Essa pergunta é difícil de responder, até porque acredito que existe um certo nível de ruindade que não pode ser superado, apenas igualado, e confesso que já testemunhei jogadores alcançarem esse tenebroso nível, não só jogando pelo flu como também em outros times grandes.

Agora, porque eu acho que existe essa tal marca insuperável? Darei um exemplo: Conta meu pai que um jogador do Flamengo chamado "Paraná" uma vez foi bater o escanteio e chutou a bandeirinha do corner. É um lance grotesco, não há dúvida, mas, por outro lado Carlinhos Itaberá conseguiu bater um lateral para fora. É isso mesmo: PRA FORA! Vale a pena comparar qual das duas jogadas são mais absurdas? Não seria mais fácil e até mais justo enquadrar nesse mesmo nível qualquer jogador que cometa algo semelhante? Acho que então está explicado porque me parece desnecessário pesquisar se alguém foi pior que Itaberá.

Quero deixar claro que para mim foi uma enorme decepção encontrar tão poucos dados na web sobre esse jogador, tão poucos que pude ler todos em um único dia e recolher os escassos materiais para fazer essa breve biografia. Imaginem por exemplo que a única foto individual que encontrei foi essa que está no topo desse texto, todas as outras eram fotos junto com o time e muito mal enquadradas; procurei em todos os sites de busca que conhecia e inclusive no orkut e no E-mule, mas, nada.

Tampouco consegui obter dados como data de nascimento, cidade natal (Deve ter sido a cidade de Itaberá do interior de São Paulo), total de gols marcados durante a carreira e outros números que poderiam resultar interessantes. Ainda assim, tirando como base tudo o que li sobre ele na web, acredito que esse blog a partir de hoje será o dono das informações mais completas sobre o legendário futebolista. Espero que esse meu esforço seja reconhecido e essa página vire uma espécie de referência para todos os que , assim como eu, adoram aprofundar-se em inutilidades. Espero que disfrutem da informação que lhes passarei:

Antes de mais nada, Itaberá é uma cidade do interior de São Paulo fundada em 1891, que se encontra a 651 metros de altitude. Sua população é de aproximadamente 20 000 habitantes numa área total de 1.085, 3 km quadrados, o que resulta numa densidade demográfica de 17,58 habitantes por km quadrado. Achei que fosse interessante incluir esse dado.

Nãoi me foi possível decobrir em quais times havia jogado Itaberá antes de sua chegada às laranjeiras e muito menos o ano de sua estréia com a camisa do flu, mas, provavelmente foi por volta de 1991. Segundo um comentário na comunidade do orkut "Eu sobrevivi ao Itaberá", o tal jogador teria começado sua carreira no Paulista de Jundiaí, mas tampouco o dono desse comentário está seguro da informação. O que sim pude assegurame é que já em 1993 o jogador já não vestia a camisa do flu, pois segundo o site www.museudosesportes.com ele estaria nessa época defendendo as cores do CSA de Alagoas, e, como não, aprontando das suas por aquelas bandas também, basta ler essa matéria:

http://www.museudosesportes.com.br/noticia.php?id=15896

onde nos informam que "...o CSA foi ao ataque quase no desespero, mas foi premiado com o gol de empate marcado pelo zagueiro César. Quatro minutos depois, a defesa azulina entregou o jogo. Um erro primário de Carlinhos Itaberá foi fatal. O oportunismo de Gaguinho colocou o CRB novamente em vantagem..." Caso não tenham entrado nesse link, lhes informo que a reportagem em questão se referia à final do campeonato alagoano de 1993.

A verdade é que páginas de notícias como essa comentando a atuação de nosso folclórico lateral são muito escassas. Nenhuma outra fonte oficial registrando alguma façanha como essa do campeonato alagoano foi encontrada. Sobre sua passagem pelo flu, o documento mais divertido é, sem dúvida, os comentários de sua comunidade do orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=1559378 onde os participantes relembram lances interessantes de sua época tricolor como o lateral batido pra fora, uma suposta ponte (????) para evitar um gol do Atletico Mineiro nas Laranjeiras -teria caído de mal jeito e saído de maca -, o chute pra fora em que a bola teria saído do estádio das laranjeiras e alcançado o "bar do tênis", o pênalty perdido contra o Picos - A torcida do flu havia pedido pra ele bater porque o jogo estava ganho - e aquele que pode ter sido seu único gol pelo flu: Contra o Botafogo uma tabelinha como Bobô culminando com um toquezinho "com estilo" na saída do goleiro - O Botafogo virou o jogo depois -.

Falando em gols, isso sim foi muito difícil encontrar na minha pesquisa. Fora esse gol no Botafogo, encontrei na página da gazeta esportiva uma referência a um gol contra (não podia faltar) na época em que jogava pela Portuguesa Londrinense em 2000 , e o mais legal foi o que encontrei nessa página:

http://an.uol.com.br/2002/mar/04/0esp.htm

Onde relatam: "...Entretanto, numa nova cobrança de falta, Carlinhos Itaberá empatou a partida,aos 25 minutos. As duas equipes se mantiveram firmes em busca da vitória, ..."

Dá-lhe Itaberá!A matéria se refere ao campeonato paranaense de 2002 (Ele ainda jogava bola!!!) quando jogava pela poderosa esquadra do Chapecoense.
Falando em poderosas esquadras, que talo dar uma olhadinha pelas equipes que tiveram a ousadia de contratá-lo? São elas:

Paulista de Jundiaí (não confirmado)
Fluminense (Ai, meu cristo!)
CSA (De volta à realidade)
Paysandu (Um ninho de craques)
Anapolina (Ê timão)
Portuguesa Londrinense (Só tem fera)
Chapecoense (Os Galácticos)

Querem ver outro fato curioso e engraçado sobre a vida desse sujeito além das esquadras defendidas por ele? O nome de seus companheiros de equipe e jogadores adversários de times de várzea. Reuni os melhores, vamos lá:

Escalação dos craques:

Catatau
Gaguinho
Catanha
Waldemar Carabina
Josenilton
Paulinho boca de piranha
Mário Bocão
Clésio
Grizzo
Volmir Massaroca
Luiz Sabiá

Mas afinal, que fim levou Carlinhos Itaberá? O último registro que encontrei não é uma fonte oficial, foi na comunidade do orkut já citada onde comentam uma suposta entrevista realizada pela revista Placar onde ele afirma que deve tudo que tem na vida ao Fluminense e vive hoje na cidade de Itaberá onde abriu um mini mercado.
Há duas coisinhas interessantes sobre essas supostas palavras de Itaberá. Primeiro é o fato dele agradecer ao Fluminense tudo o que tem na vida, ainda que até hoje tá pra existir tricolor que não lhe considere o maior perna-de-pau de todos os tempos. Sobre se Carlinhos Itaberá é tão ingênuo a ponto de não perceber a ironia nos gritos provocadores de "I-TA-BE-RÁ" proferidos pela torcida tricolor, trancrevo as palavras de Paschoal Savastano nessa página

http://www.ojornal-al.com.br/14052005/opina04.htm


"....Não sei como agradecer a essa grandiosa torcida” afirmou o zagueiro lateral Carlinhos Itaberá, após um jogo do Fluminense. A torcida tricolor irritada com as falhas do atleta, resolveu gritar seu nome, num alarido coletivo e uníssono, nas arquibancadas do estádio do Maracanã. A ingenuidade do referido jogador não permitiu distinguir a revolta da torcida, exposta no imenso protesto. Recebeu a impiedosa manifestação crítica com uma inocente ilusão de aplausos...."

Assim que é absolutamente provável que Carlinhos Itaberá até hoje acredite dever algo ao Fluminense. Agora, sobre essa história de ter aberto um mini mercado em Itaberá, tenho que ressaltar que só posso acreditar se especificarem melhor quão mini é esse mercado. Eu sei, hoje qualquer perna de pau ganha uma boa graninha, mas, Carlinhos Itaberá não era um qualquer perna de pau, ele era O PERNA DE PAU, e mais uma vez para provar que não estou exagerando sobre o fato de que esse sujeito dificilmente pode ter ganhado algum dinheiro com o futebol, transcrevo na íntegra uma interessante matéria desse site:

http://zaz.com.br/esportes/2001/05/01/013.htm


Florianópolis - A Chapecoense, rebaixada para a Segunda Divisão, corre o risco de não terminar o Catarinense. Indignados com os salários atrasados desde fevereiro, os jogadores tiveram na segunda-feira uma reunião com o presidente Luiz Alberto Crispim e decidiram não jogar contra o Figueirense e rescindir os contratos. A decisão somente será revista com o pagamento das folhas de abril, março e metade de fevereiro. Crispim distribuiu na segunda os últimos R$ 2,3 mil da patrocinadora, que rendeu apenas R$ 100 a cada atleta.

Sem entrar num consenso, a Chapecoense começou a se desintegrar. O zagueiro e capitão Clésio não agüenta mais: “Envelheci dois anos nestes últimos seis meses”. Ele afirma que tem em torno de R$ 5 a R$ 6 mil para receber e só não tinha ido embora ainda pois conseguiu dinheiro com sua sogra e o empresário José Paraíba Telles para pagar contas de luz, colégio e alimentação para sua família.

O jogador Serginho perdeu celular e não conseguiu pagar os R$ 2 mil do parto de seu filho Luca, que nasceu há 15 dias em Caxias. Serginho disse que conseguiu se sustentar nestes dias com o que sobrou de seu contrato com o Juventude. O volante Carlinhos Itaberá promete ir à Justiça. Ele e Roberto pertenciam ao grupo de nove jogadores que moravam e uma casa alugada. Suas refeições eram a base de arroz, feijão, massa e sanduíche de mortadela.

Outros cinco atletas que moravam em hotel já haviam sido despejados. O funcionário José de Lima teve que vender o freezer para poder comprar comida e pagar as contas de água e de luz. Neste ano ele recebeu apenas o salário de janeiro e um vale de R$ 150.
O presidente Luiz Alberto Crispim afirmou que vai tentar conseguir dinheiro. Uma das opções seria o empréstimo de Robson Mezalira para o Criciúma ou Figueirense. Crispim afirmou ainda que a Chapecoense joga com o Figueirense nem que seja com os juniores.


Leram bem? Pra quem teve preguiça de ler, eu informo o ponto mais tocante: Carlinhos Itaberá morando em uma casa alugada junto com mais nove jogadores e comendo pão com mortadela. Assim que o tal mini mercado, caso exista, deve ser muito, mas, muito mini. De qualquer forma estaria grato se alguém pudesse confirmar a veracidade dessa história e me passar o endereço do mercado. Eu prometo que quando vá ao Brasil vou visitar.

Para finalizar, eu queria aportar só mais um dado interessante. Posso estar equivocado, pois, como já disse os dados sobre o lateral/zagueiro Carlinhos Itaberá que tive acesso eram escassos. Mas, acredito que Carlinhos Itaberá Nunca foi campeão de nada. Ou pelo menos não há registro de nenhum título - Estou ignorando a Taça Guanabara de 1991 conquistada quando jogava pelo Fluminense.-
Façamos um breve análise:

Jogando pelo flu, o mais longe que chegou foi vice campeão carioca de 1991 e vice da copa do brasil de 1992

Jogando pelo CSA foi vice campeão alagoano (Contribuindo para o gol do CRB com uma falha grotesca em plena final)

Jogando pelo Paysandu sua maior glória foi participar junto com Paulinho Boca de Piranha (isso mesmo que você leu) e Mário Bocão da equipe que acabou com o jejum de 4 anos sem ganhar do poderosíssimo Remo. Transcrevo aqui a devoção de um torcedor do Paysandu ao relembrar esses gloriosos anos do papão de Belém nessa página web:

http://www.junnpapao.siteonline.com.br/interna.jsp?lnk=30313


"....Esse foi o time do Parazão de 1997, que mesmo não sendo Campeão do ano, ta na memória da Fanática torcida Bicolor, pois após um período de 4 anos e meio sem ganhar do maior rival, ao comando do Baiano Nad, quebraram o Tabu que tanto incomodava a Fiel torcida:
Claudecir, Carlinhos Itaberá, Edinho, Rangel e Paulinho Boca de Piranha; Mario Bocão, Alexandre, Julinho e Luis Carlos Trindade; Vital e Vagner (tecnico: Nad) ..."

Jogando pelo Anapolina e Portuguesa Londrinense tampouco há registro de títulos.

Jogando pelo Chapecoense, pasmem: Foi rebaixado para a segunda divisão do disputadíssimo campeonato paranaense!

Assim é que se analisamos essa curiosa trajetória futebolística, deixamos de nos escandalizar com o fato de este jogador acredita ter passado seus melhores anos pelo Fluminense. Bom seria que fazendo essa cômica análise sobre um jogador que jamais teve nível técnico para jogar em um clube grande servisse de exemplo para que a diretoria do Fluminense não nos fizesse mais esse tipo de piada, mas, não serve -vide Vanin, Barata, McLAren, Toninho e tantos outros Itaberás que já acolhemos nas Laranjeiras-

Queria também pedir desculpas se essa matéria pode ter resultado ofensivo para algum familiar, conhecido ou até mesmo para o próprio jogador. Minha intenção aqui é apenas satirizar mais um dos inúmeros personagens folclóricos do futebol brasileiro. Caso ele algum dia leia essas linhas (Como eu queria que ele lesse) queria dizer-te que:

Poderia ser qualquer um, mas resolvi pegar no seu pé. Saudações tricolores

***

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14 de novembro de 2005

 

Psicotécnico



O teste do avião
autor: El hombre maíz


Imagina que você está em um avião com mais três tripulantes: A Lanny. o Zé pequeno e o Sasá Mutema.


De Sasá Mutema você deve se lembrar. É um velho bóia-fria, analfabeto, desmiolado, chato pra cacete e que ainda por cima acha que pode comer a Maitê Proença.

Zé Pequeno também já atingiu a categoria de celebridade nacional. É um dos maiores traficantes do Rio de janeiro, matador desde criancinha, malvadão mesmo, mata sorrindo.

A Lanny é uma menina que eu conheci ano passado. Joven, bonita, mó patricinha! Pertence a uma família de clase média alta do Paraná e está prestes a se formar em psicologia

De repente o avião começa a pegar fogo e restam poucos minutos pra se estatelar contra o chão. Em meio ao pânico você se dá conta de que só há UM pára-quedas. O que você faz?

(A) Dá o pára-quedas ao Zé Pequeno
(B) Dá o pára-quedas à Lanny
(C) Dá o pára-quedas ao Sasá Mutema

Esse é fácil. Foi só pra ver se você estava atento. Qualquer uma das altenativas acima está errada. Se só há UM pára-quedas, como é que você vai dar pra alguém?

O teste número dois é mais difícil. Você está com os mesmos tripulantes no mesmo avião que está pegando o mesmo fogo, só que agora você tem DOIS pára-quedas. Supondo que você foi aprovado no primeiro teste e já saiba que um deles é seu, pra quem você daria o outro?

(A) Para o Zé PEqueno
(B) Para a LAnny
(C) Para o Sasá Mutema

O objetivo desse teste é medir sua capacidade para planejar o futuro. Leve em conta que um acidente destas proporçoes é sempre notícia de primeia página, e, logo será chamado para dar entrevistas. Isso sem mencionar que será interrogado pela polícia sobre as causas do desastre.

Logo:

Se escolheu salvar o Zé Pequeno, fracasso total. Que merda que você tem na cabeça pra salvar esse animal? Quero ver agora você convencer às autoridades de que não é cúmplice desse psicopata depois de deixar uma jovem promissora e um idoso morrerem para salvar a pele de um assassino.

Se você escolheu a Lanny, tá errado também. Considere que a mídia sempre enche a bola da classe média alta. No final, ela ia ficar com a fma de heroína da história só pra ela. Ale´m do mais, ia aproveitar a repercussão do caso pra ficar famosinha, aí já viu: Ia ser chamada pra trabalhar em malhação, ia posar nua - essa derruba até avião, seria a manchete- abrir uma grife de cosmético, destaque de escola de samba, e, você lá no maior ostracismo morrendo de remorsos por saber que poderia ter evitado tudo aquilo

Se você escolheu salvar o Sasá Mutema a única conclusão que chego é que você só pode estar de sacanagem, não há outra.

Ou seja, a única resposta correta nesse caso é pular tú mesmo com os dois pára-quedas. Lembra que o teste falava de planejamento futuro? Pois isso. Há de considerar a hipótese de que nos futuros instantes um dos pára-quedas esteja com defeito

O teste número três, sim que é um dilema. Imagina a mesma situação anterior, só que agora você tem TRÊS pára-quedas, e, deve escolher quem você Não salva:

(A) O ZéPequeno
(B) A LAnny
(C) O Sasá Mutema

O objetivo desse teste visa analisar seu caráter, portanto:

Se você escolheu o Zé Pequeno, demonstra alto grau de racismo. Certamente tentará se defender alegando que o que influenciou sua escolha foram outros fatores nada relacionados com o tom da sua pele, como o fato de ele ser um estuprador, assassino, sanguinário sem a menor perspectiva de reabilitação, mas, pára pra pensar: não te parece muita coincidência que é sempre o preto que se fode? Aconselho refletir sobre o tema

Se você escolheu a Lanny, demonstra alto grau de machismo. Certamente tentará se defender alegando que o que realmente influenciou sua escolha foi o fato de que já está de saco cheio de psicólogas ou de esses riquinhos super sem graça que tem todas as oportunidades na vida de ser alguém e as acabam malgastando. se metem em drogas, queimam índios, têm um gosto musical deprimente em geral, escolhem proffissöes inúteis e ainda por cima tomam aviöes que se caem. Mas, peraê! Por que as mulheres têm sempre que dar o exemplo? Por que não podem elas também se tornarem seres desprezíveis? Aconselho evoluir. Os tempos são outros agora.

Se você escolheu o Sasá Mutema, não apresenta nenhum sinal de preconceito, apenas um elevado grau de insensibilidade e falta de compaixão com deficientes mentais.

Fica claro que a única maneira de provar que você tem escrúpulos seria saltar com os três pára-quedas. Dessa forma estaria mostrando que trata a todos os seres por igual, independente de raça, sexo ou idade. além do que, cá entre nós, pára-quedas nunca é demais, escreve o que estou te falando, esses bichos são danados pra dar defeito, melhor prevenir.

O teste número quatro é o nosso último. Ao contrário dos demás testes, não é múltipla escolha, e, apesar de parecer simples, é o que mas exige raciocínio. Você agora tem QUATRO pára-quedas e todos podem sobreviver. O que você faz?

O objetivo desse teste é analisar sua percepção da realidade. Assim que, se te passou pela cabeça saltar com Quatro pára-quedas, saiba que não há nada mais irreal do que pensar que terá tempo de experimentar quatro pára-quedas antes de se estabacar no chão.

Se decidiu distribuir os pára-quedas entre a tripulação e saltar com eles, também se enganou.

A única resposta que prova que você é uma pessoa perfeitamente sã e tem absoluto conhecimenro do mundo que o rodeia e da realidade que o envolve seria distribuir três pára-quedas entre a tripulação, guardar o seu e esperar que saltem. Ao cabo de uns segundos deve aproximar-se à janela e observar. Caso perceba que por uma incrível sorte todos pára-quedas falharam, pode saltar tranquilo sem ter nada a perder. Em caso contrário deveria voltar à sua poltrona, respirar fundo e relaxar, tudo isso vai acabar em uns poucos segundos. O mundo lá fora cheio de assassinos, patricinha, psicólogas e Sasás Mutemas....o que você quer fazer lá embaixo?

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Pessoas que se parecem com coisas (V)



13 de novembro de 2005

 

O boato da semana



Recentes estudos revelam que vegetarianos têm expectativa de vida mais baixa - Parece que uma boa alimentação não é o caminho adequado para a longeividade, ao menos isso é o que revelam as últimas pesquisas publicadas na revista científica Science & People. Segundo seus recentes estudos a expectativa de vida de um norte americano vegetariano só é alta quando comparada com índices de países em desenvolvimento ou do terceiro mundo.

"-O resultado foi uma surpresa para toda a equipe. Não era nossa intenção desmascarar o mito do vegetarianismo, pelo contrário, estávamos acostumados a acreditar que o fato de os E.U.A não possuir uma expectativa de vida digna de primeiro mundo era resultado do mal hábito alimentar e da cultura fast-food. Agora imaginem a surpresa ao descubrir que um vegetariano vive em média menos que uma pessoa que freqüenta lanchonetes pelo menos 3 vezes por semana." - diz Christian Lake ,um dos organizadores da pesquisa.

Para os cientistas, a explicação não parece tão complicada.

"Saúde e longeividade dependem de fatores muito mais complexos do que comer folhinhas. Para o corpo funcionar perfeitamente, a mente tem que estar em harmonia. Uma vida estressante nas cidades grandes é muito mais daninho ao organismo do que um hambúrguer. Se paramos para analisar, os vegetarianos se concentram em grandes núcleos urbanos , levam uma vida agitada, estressante, estão expostos à poluição sonora, poluição ambiental e tentam descontar todos esses malefícios com um prato de legumes crus. No entanto as pessoas de cidades pequenas descuidam mais a alimentação, porém, vivem com a mente mais descansada.O resultado disso é que pessoas de cidades pequenas vivem mais" - Palavras do cientistas George Hausbegger.

Porém, se os caos urbano é capaz de danificar um corpo bem alimentado, o que reservará para um assíduo freqüentador de fast-food? Deixamos George Hausbegger nos explicar:

"- Uma alimentação gordurosa é uma boa válvula de escape para o stress urbano. Uma pessoa que não se preocupa tanto com a alimentação vive muito mais contente e relaxada, o que faz muito bem ao corpo. Descobrimos que muitas pessoas que sofrem doenças devido à má alimentação em geral eram pessoas que mantinham contato regularmente com vegetarianos em seu entorno social, de modo que ouviam reprovações sobre a maneira como se alimentavam durante todo o tempo, assim que se encontravam em uma encruzilhada: não queriam aderir ao vegetarianismo, mas, sentiam remorsos por estarem supostamente destruindo o corpo com carne vrmelha e comida gordurosa. Esse sentimento é muito nocivo pro organismo e é o grande responsável pelas inúmeras doenças apresentadas pelos freqüentadores dos McDonald´s da vida. Ou seja, vegetarianos não só vivem menos como também faz com que os outros vivam menos através de suas teorias mirabolantes sobre os malefícios da carne e da comida calórica que nada mais trazem do que terror psicológico aos amantes da boa degustação"

- Mas, com tudo isso, por que um vegetariano vive menos?

"- Se alguém realmente se sente atraído por pratos de baixa calorias não há mal nenhum em aderir ao vegetarianismo. Porém, a realidade não é bem essa, vegetarianos no geral são pessoas super tristes e reprimidas, podemos inclusive notar entre eles um grande número de jovens que nem sequer se preocupam tanto com a saúde, apenas aderem ao vegetarianismo por ser algo alternativo, querem ser diferentes nem que para isso tenham que abrir mão de um hábito prazeroso como comer de tudo. E aí é que está o problema: Se reprimem até na hora de comer. Adorariam poder comer qualquer coisa, mas não se dão o direito de fugir à regra e fazer um pequeno agrado ao seu próprio paladar. Esse sentimento de auto-repressão é o que acaba por trazer muito mais problemas que uma lanchonete. o problema é essa falta de uma válvula de escape que apenas os bons de garfo têm." Sentencia George Hausbegger

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12 de novembro de 2005

 

Vanguardas Culturais da rede globo (VI)



Cuismo - Não confundir com cubismo. O cuismo surge como uma variante mais radical e direta do movimento boapintista, pois devido a seu sucesso e o enorme número de integrantes, esses também se viram obrigados a variar um pouco a tendência em busca de novos espaços. Foi então que surgiram novas escolas como o peitismo, o pernismo, e logo em finais dos anos 90 já podemos reparar tendências ainda mais novas como o siliconismo e o abdomendefinidismo e tantos outros. No caso do cuismo podemos afirmar que de todos os movimentos gerados pelo boapintismo esse foi o de maior sucesso no Brasil. os cuistas também defendiam as idéias parnasianas de exaltação da beleza e da forma, porém, procuravam limitar-se à forma da bunda, pois alegavam que uma bunda bonita não só substituia qualquer forma de talento, como também qualquer outra forma de beleza. julgavam ultrapassada e desnecessária qualquer manifestação artística ou qualquer forma de beleza que não se limitasse à bunda. Sobre os integrantes do movimento cuista vale ressaltar que não se limitaram às artes cênicas, espalhando-se e causando grande influência também na música. Entre os cuistas de maior destaque podemos citar Tiazinha, Rita Cadillac, Carla Perez, Daniele Winits entre outras.

 

Vanguardas Culturais da rede globo (V)





Boapintismo - Esse não pode ser bem considerado um movimento de vanguarda, mais justo seria qualificá-lo como conservadores, uma vez que enquanto os artistas buscavam novas tendências, os boapintistas sugeriam uma volta a valores passados, como as idéias do parnasianismo, por exemplo, que exaltava a beleza da forma. Essa tendência cultural foi praticamente dominante entre os artistas desde a segunda metade do século XX até os dias atuais, contando com uma enorme aceitação por parte do público. Para os bonapintistas, a beleza era o motor do mundo, a forma mais pura de arte, ou talvez a única verdadeira arte, podendo substituir qualquer dote artístico que o artista não possua , ainda que não possua nenhum . OS integrantes desse movimento são inúmeros. Em destaque dois grands exemplos de artistas boapintistas : Thiago Lacerda e Ana Paula Arósio

 

Pessoas que se parecem com coisas (IV)



 

Quem foi? - Biografias pouco interessantes -



Satoru Nakajima - Só pude acompanhar o tricampeonato do Senna. Nos outros dois títulos anteriores eu era muito novo, não me lembro. Porém, naqueles domingos que me faziam acordar mais cedo pra ver uma corrida de fórmula 1 havia outro nome que me chamavam atenção além do Senna: Satoru Nakajima. Por que será?

Talvez porque era o único nome japonês que aparecia no grid, ou talvez porque era o único nome que sempre aparecia na última posição, eu disse SEMPRE - e a gente hoje pega no pé do Rubinho -. E eu na minha inocêncica de meus nove anos de idade sempre me perguntava: "Por que esse cara corre? Que estará pensando um minuto antes da largada? Será que ele acha que vai ganhar? Que que o filho dele deve pensar? Será que os amigos dele o sacaneam? Será que os outros pilotos riem quando passam por ele?" Pior é que eu ficava mesmo imaginando essas coisas, como se a fórmula 1 fosse como na escola e os outros pilotos colassem papéis escritos "me chute" na costas dele..essas coisas. Todas essas dúvidas eu armazenei até o dias de hoje quando finalmente me dei conta que q WEB pode nos tirar muitas dúvidas - Como poderíamos viver sem o Google? -

Foi só digitar Satoru Nakajima - impressionante! Eu ainda me lembrava o nome do cara depois de onze anos sem aompanhar fórmula1 - e matar a saudade.
Recolhi informações importantes sobre o sujeito, e até me surpreendi por suas estatísticas, pois em meus recordos infantis eram piores. VAmos lá:

Satoro Nakajima foi o primeiro piloto de fórmula 1 japonês. Nasceu em Okazaki em 23 de fevereiro de 1953 e debutou na fórmula 1 em 1987 no circuito do Brasil - Na época ainda era realizado no Rio de Janeiro-terminando numa sétima posição pilotando pela Lotus como segundo piloto , sendo Ayrton Senna seu companheiro de equipe - Outro dado que eu não sabia -
Participou das temporadas de 87 a 91 e pilotando também pela equipe da Tyrrell em suas duas últimas temporadas.

Seu melhor Grid foi largar em sexto no circuito de Suzuka em 1988

Sua performance mais notável foi uma quarto lugar no circuito de Adelaide de 1989 baixo uma forte chuva, ainda que também havia alcançado a quarta colocação em Silverstone em 1987.
No total disputou 74 grandes prêmios dos quais 37 não conseguiu completar, 27 não ficou entre os 6 primeiros além de 2 GP terminados em quarto lugar , 2 Gp terminados em quinto lugar e mais 6 Gp terminados em sexto

Para verificar a fonte desses dados clique no título do post, mas, está em inglês.

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11 de novembro de 2005

 

Vanguardas Culturais da rede globo (IV)



Filhodepeixismo - A exemplo dos impressionistas do século XIX que utilizaram avanços científicos para aprimorar a arte, os integrantes do movimento Filhodepeixista se baseavam nas pesquisas científicas de sua gereção para buscar uma arte mais perfeita. Basta lembrar que a a segunda metade do século XX é marcada por grandes descobertas no campo da genética, progredindo logo depois para os polêmicos estudos sobre a clonagem. Pois, foi baseado nas pesquisas sobre genética que surgiu essa corrente, que defendia que outros fatores além da cor da pele ou tipo sangüíneo são herdados de pelos filhos, como também os dotes artísticos. Os integrantes desse movimento baseavam seus argumentos na herança genética. Para eles, não havia necessidade de nenhum outro fator para justificar seus nomes e seu talento. - algo como saber interpretar, por exemplo - Simplesmente argumentavam que se seus pais eram atores de novela, eles também poderiam ser, estava o sangue, se tem alguma dúvida, pergunte à genética. Essa escola teve um índice de rejeição muito baixo, pois, poucos ousam discordar da ciência. Entre seus representantes se encontravam em destaque Gabriela Duarte, filha da famosa atriz representante do escandalosismo, Regina Duarte.

 

Vanguardas Culturais da rede globo (III)




Carademumiaismo- Dentre todas as vanguardas artísticas, essa seguramente foi a mais incompreendida e injustiçada, sendo muitas vezes seus seguidores confundidos por pessoas sem talento, o que não é uma verdade. O que acontece é que esse é um movimento Contracultural com forte influência dadaísta, ou seja, uma vanguarda dentro das vanguardas. seus integrantes defendiam o "Antiarte" estavam saturados de outras correntes como o escandalosismo ou o unipersonalismo e tantas outras, alegavam que a arte estava indo por caminhos tão obscuros que se negavam a interpretar qualquer personagem, simplesmente repetiam suas falas sem nenhuma expressão, sem ao menos mover um músculo do rosto, fazendo sua peculiar feição de cara de múmia, daí o nome do movimento. Essa escola se firmou finalmente na cena cultural brasileira após conseguir encaixar um de seus seguidores e maior representante no horário nobre da tv globo, na novela Explode Coração , com o cigano Igor representado por André Macchi, um veradeiro subversivo da arte.

 

Vanguardas Culturais da rede globo (II)



Escandalosismo - Movimento que se origina através de uma interpretação extremista do expressionismo. Os representantes de essa escola defendiam que soltar gritos a torto e a direito era a melhor maneira de dar intensidade a uma cena. Não lhes importava se interpretavam um personagem triste, apaixonado, tenso, entediado, alegre, vivo ou até mesmo morto, a única maneira de fazer o público sentir a emoção sugerida pela obra era através de gritos e descabelamentos. Diziam que uma vez que o cinema não era mais mudo, deveriam fazer uso máximo da voz e da tecnologia do som, deixando em segundo plano - ou até em terceiro - recursos mais primitivos como expressão corporal ou facial, a não ser que esses viessem como incremento para dar um caráter mais escabroso para seus gritos desesperados e descabelados. Uma grande representante dessa escola foi Regina Duarte

 

Vanguardas Culturais da rede globo





Durante meados do século XX, quando a televisão já era uma realidade em grande parte do mundo, ficou mais fácil difundir distintos conceitos artísticos ao redor do globo. Os atores, que antes se limitavam ao teatro, foram os mais beneficiados por essa evolução tecnológica. De repente milhares de talentos começaram a despontar de todas as partes e a profissão de ator passou a ser a mais venerada. Em meio a essa avalanche de demanda de talentos, os artistas se viram obrigados a criar nova e engenhosas técnicas de interpretação para poder se diferenciar de seus milhares de concorrentes. Assim surgiram os movimentos de vanguardas culturais, que aqui o Brasil influenciou bastante os atuais atores das telenovelas globais e outros distintos programas de televisão. Apresentarei alguns dos mais destacados:

Unipersonalismo - Movimento de filosofia muito polêmica. Defendiam que o bom ator não era aquele que conseguia interpretar distintos personagens, e, sim aquele que conseguia interpretar o mesmo papel durante toda sua vida. Para os seguidores dessa corrente, a genialidade de um ator consistia em conseguir adaptar em outra obra completamente diferente o mesmo personagem de seu último trabalho, e seguir assim durante toda sua carreira artística repetindo o mesmo papel uma e outra vez, pois defendiam que apenas atrvés do esforço da repetição um ator poderia alcançar a perfeição artística. Esse movimento foi muito aderido pelos atores globais, sendo seu maior representante Lima Duarte

 

olimpíadas pokemon



Taí os mascotes das olimpíadas de Pequim.
Começando pelo alto, da esquerda pra direita:
Ling, Ming, Xing, Xang e Rolinho primavera

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Só ela entenderia esse post

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Piadas que eu mesmo faço e só eu acho graça


1 - Uma família norte americana se muda pra uma nova casa. Porém, o é mal assombrado, vaga por ali um espírito que se recusa a abandonar a casa. O espírito não é ninguém mais que o falecido cantor brasileiro Tim Maia. Depois de um certo tempo a família se acostuma com o tal espectro e até desiste de fazer um exorcismo, uma vez que até Ismael, o filho do casal, demonstra um elevado grau de amizade com o fantasma. QUAL O NOME DA MÚSICA ?


Ismael likes Tim´s spirit (smeel like teen´s spirit) ahahahahahahahah..ai, ai ,ai ..que graça!


2 - Um grupo de cantoras de soul de muito sucesso acabam de chegar à incrível marca de cem anos de idade com todas as integrantes vivas. O fato em si só já era extraordinário, mas, a surpresa maior viria depois, numa entrevista todas as integrantes do gupo afirmariam que não só gozam de plena saúde, como continuam sexualmente ativas aos cem anos de idade. QUAL O NOME DO LIVRO?


Cem anos de soul e dão. ( Cem anos de solidão) hahahahahaha...acho que me mijei!


3- Agora tem aquela história de um casal de namorados adolescentes dos E.U.A. A menina era virgem e queria ter sua primeira relação com seu atual namorado, porém de maneira especial. Desde pequena o seu maior sonho era transar na VAN de seus pai. Um dia que está o casal ali na maior ralação dentro de casa, a menina dá as chaves da van de seu pai para o namorado e pede pra que ele a espere ali que ela chegará em dez minutinhos pra disfarçar, porém o namorado já está impaciente por seus caprichos e se recusa a esperar, quer consumir o ato eli mesmo. QUAL O NOME DA MÚSICA?


I don´t wanna wait in a van for your love ( I don´t wanna wait in VAIN for your love) ahahahahaha..eu morro!


4-Essa história também se passa nos E.U.A, mais precisamente em uma praia da Califórnia onde um grupo de palhaços resolve descolar um dinheirinho extra fazendo apresentações na praia para os turistas.

Até aí tudo bem, o problema é que os palhaços eram muito sem graça, e seu espetáculo interminável e ainda por cima havia entre os turistas aquelas pessoas que odeiam palhaços (muitas delas com razão). Assim é que o show não terminava, as pesoas começaram a se irritar, estalar o beiço, logo vieram as vaias (ninguém pensou em mudar-se de lugar) e coisa foi crescendo já para insultos -"Fuck you clown"- diziam.

E até que de saco cheio daquela palhaçada impertinente começaram a jogar areia de praia na cara deles. começou com um punhadinho só, mas, logo cada um dos espectadores já tinha na mão seu próprio bolo de areia pra tacar na cara dos infelizes palhaços que tiveram de fugir desesperadamente . Qual o nome da música?


Sand in the clowns (SEND in the clowns) ahaahahahaha..pára! pára, por favor que me dói a barriga.

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