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31 de maio de 2007

 

O blog dos meus sonhos



Passei duas semanas dormindo com um bloquinho de papel ao lado da cama pra poder anotar o que eu havia sonhado. Sonho quase todos os dias, mas se não anoto num papel assim que acordar eu esqueço, inclusive estive relendo os sonhos anotados e parecia a primeira vez que lia.

Cada um desses sonhos dá uma novela ou pelo menos um conto, é só trabalhar em cima deles, podem usar como inspiração se quiserem, não vou cobrar direitos autorais, no máximo um reconhecimentozinho e já to legal.

Pra galera que estuda psicologia e lê esse blog, é uma boa oportunidade de me usar como cobaia para suas análises freudianas. (Só não esperem que eu acredite nas suas intrepretações.)

Enfim, cada um tire o proveito que quiser.


Primeira noite:

Sonhei com um amigo de infância cuja última notícia que eu tive é que havia virado traficante. No sonho seus pais iam de divorciar e a maneira que encontraram para decidir a custódia do filho foi colocar o moleque como rebatedor numa partida de baseball. Se ele acertasse a bola ficava com o pai, se levasse três strikes ficava com a mãe.



Segunda noite:

Sonhei que meus amigos estavam todos ficando cegos devido ao glaucoma. Era uma espécie de epidemia. Um a um foram perdendo a visão, menos eu. Até que decidi averigüar o porquê de eu ter me safado. Descobri então que o que causava glaucoma era a Horchata (uma bebida típica do Mediterrâneo), mas isso não fazia sentido porque eu tomo horchata todos os dias, sou viciado na bebida, então descobri que não havia sido contagiado porque também tomava muito Nestea, que era um antídoto ao glaucoma. Realmente Nestea e Horchata nunca faltam aqui em casa.



Terceira noite:

Sonhei que próximo à casa dos meus pais, ali perto da Praça Saens Peña (Uma praça do Rio de Janeiro) estava o Monastério do staréts Zósima (Se você não leu os Irmãos Karamazov você não tem nem idéia de quem é o staréts Zósima).
Ali perto também estava uma lanchonete onde trabalhava um amigo meu. Os monges frequentavam a lanchonete. Eu ia então para a lanchonete ficar conversando com os monges, com Aliosha (outro personagem do livro) e com meu amigo. Ficávamos compondo músicas, já que meu amigo sempre guardava um violão embaixo do balcão da lanchonete.
Um dia estávamos só meu amigo e eu, e estávamos sem inspiração para compor, daí vimos passar alguns monges por ali e perguntamos se sabiam alguma de Aliosha que não havia aparecido na lanchonete durante todo o dia e os monges responderam que Aliosha não ia passar na lanchonete porque estava de jejum pela semana santa.


Quarta noite:

Sonhei que era amigo de Bob Dylan. Daí estávamos conversando e eu desabafava com ele que me sentia um fracassado porque ele era um gênio enquanto eu tinha já vinte e cinco anos de idade e não havia publicado nada.
Bob Dylan então me consolava dizendo que eu deveria ter calma, que ainda era muito novo, e que ele na minha idade ainda não havia gravado nenhuma canção, e as poucas que ele havia tentado compor ficaram tão ruins que ele rasgou a letra depois de terminadas.

Nota: Bob Dylan aos 25 anos de idade já tinha composto coisa pra caralho.

Comments:
que isso cara... pow, o bob dylan fikou cego tb? ou foi o cara q toca o violaum? alias, qual dos dois foi jogar baseball?
 
Quando você acorda e anota o que sonhou, o que você consegue lembrar para anotar está muito longe de ser o que você sonhou realmente.

Por isso questiono Freud, como interpretar sonhos se ao menos podemos relata-los com veracidade?

Eu, se você, perderia meu tempo pensando de forma Behaviorista! ^^
 
Coloca uns pesadelos agora; se esses ja não foram!?
 
O título deste post deveria ter sido "Reflexos de uma mente perturbada" :D
 
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