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22 de outubro de 2007

 

Crônica



E você? Já encontrou as Ilhas Maurício?


Digam o que quiserem, mas pra mim há apenas três tipos de pessoas no mundo. O horóscopo chinês, o grego e o egípcio coincidentemente alegam que há doze tipos de pessoas. O eneagrama, como o próprio nome diz, afirma que são nove as possíveis personalidades que alguém pode assumir. Eu bato o pé que qualquer ser humano na terra só pode pertencer a um desses modelos: as pessoas teleton, as pessoas paquitas e as pessoas Ilhas Maurício.

Os humanos teletons são aqueles de bom coração. Vivem na luta por um mundo mais justo, mais igual, são capazes da passar horas tentando te convencer a participar de causas nobres e você jamais duvidaria de suas boas intenções. O grande problema é quando você descobre que todo esse altruísmo é o único que essas pessoas podem te oferecer; que na verdade é uma espécie de defesa na qual se agarram para compensar suas inaptidões para qualquer outra coisa. Tire as boas ações executadas pelo homem teleton e verá que, assim como o programa homônimo, ele possui uma cultura de gosto duvidoso, é entediante, monotemático, um verdadeiro chato de galochas que você só se esforçaria em dar atenção caso não tivesse nada que preste passando em outros canais.

Seres humanos paquitas são aqueles que seguem uma trajetória de vida parecida à das moças em questão. São pessoas atraentes, sorridentes, e donas até de uma certa simpatia. Essas são armas suficientes para que essas pessoas alcancem lugares de destaque na sociedade.

Assim como as paquitas nunca precisaram saber cantar pra se tornarem cantoras de sucesso, os humanos paquitas não precisam provar que são bons na sua área pra ganharem notoriedade. Costumam simplesmente alcançar postos e mais postos através de seu carisma, popularidade e bons contatos sem nunca mostrarem realmente a que vieram.

Seguros, belos e bem apadrinhados, nada parece abater o ser humano paquita que vive o Carpe Diem diariamente sob a luz dos holofotes. Passam pelo mundo como se fossem uma espécie de adorno inútil, um bibelô sem nenhum valor sentimental, mas que você deixa ali enfeitando sua casa porque não está atrapalhando e é até bonitinho, mas que você não teria nenhuma reação caso se rompesse porque há vários iguais para colocar em seu lugar e são bem baratos.

Por último temos os seres humanos Ilhas Maurício. Assim como os habitantes da ilha citada, eles são educados, gentis, interessantes, donos de uma cultura original e representam os valores primitivos do homem não totalmente corrompido pela civilização moderna.

Mais do que estética, eles possuem uma beleza mística, selvagem. São mais que belos, são paradisíacos, e quem conheceu nunca conseguiu esquecer. Por que essas pessoas levam o nome de humanos Ilhas Maurício? Porque já ouvi falar deles, adoraria conhecê-los, sei que basicamente não são mais do que quatro, mas não tenho idéia de onde estão localizados.

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Comments:
Re re re isso é terrivelmente divertido. Já pensou se ela sugerisse ilhas virgens? Aí tua definição de pessoa seria radicalmente alterada, pra pior!
 
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