21 de março de 2008
Diálogos surreais da vida real

Você conhece dez botafoguenses?
- Esse negócio de falar que Flamengo é time de ladrão, pra mim não é preconceito, é fato. Fui assaltada duas vezes e as duas vezes os bandidos eram flamenguistas.
- Po, perguntou o time dos caras?
- Na primeira vez o cara tava com a camisa, na segunda eram dois garotos e um deles tava com o short do Flamengo.
- Ah, eu fui assaltado por três garotos, mas não deu pra saber o time deles não, até suspeito qual era, mas deixa quieto.
- Ah, botafoguenses que não eram.
- Não, pô. Eu falei que eram três garotos. Se nem no Maracanã é fácil você encontrar três botafoguenses, quem dirá num dia de semana, assim no meio da rua e de noite ainda por cima.
O porre é psicológico.
- Pra quem é esse chopp que você ta colocando?
- Pro Juan, que tá na mesa 4.
- Cara, ele não bebe desse. Ele só bebe Heineken, é o do barril ao lado. Esse aí é o chopp sem álcool.
- Sério? Faz uma semana que eu to servindo esse chopp pra ele e nunca reclamou.
- Putz. Pior que quando acabava a Heineken ele ficava putinho, dizendo que só gostava desse. Daí faz uma semana que você tá trocando o chopp dele e ele nem se dá conta. O cara é bizarro mesmo.
- Isso não é nada. Bizarro, mas bizarro mesmo é ver que faz uma semana que ele sai daqui todos os dias bêbado de cerveja sem álcool.
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E eu conheço apenas um Fluminense, ou seja lá como se chamam os torcedores do Fluminense.
Saudades deste milho, que não tenho visto, se quer a espiga.
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Saudades deste milho, que não tenho visto, se quer a espiga.
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